domingo, 30 de dezembro de 2007

O Ano Novo

Sempre se contou crónicas e relatos sobre o Natal contos e historias, lendas e mitos, grandes livros, antologias, colectâneas, compilações ou apenas simples e humildes pergaminhos, criou-se o São Nicolau de variadas maneiras e formas, e sobre o Ano Novo que se conta? Nada, muitas festas, fogo de artificio, bebida, muitos acidentes de viação, mas nada de contos sobre este dia, que da qual se não se contar nada, nada terá de especial. Pois bem um amigo meu contou-me em primeiro lugar que achava estranho como se podia formular 12 desejos e comer as passas em doze badaladas, contou-me – O Poeta – que existia um menino que todos os anos a unica coisa que pedia eram sorte; queria ser um grande escritor e levar a sua bem-aventurança ao mundo, queria partilhar a sua esperança com o mundo, os seus sonhos com todas as pessoas. Todos os anos na passagem do ano, pedia os seus 12 desejos. 1: Dai-me sabedoria, 2: dai-me o dom da palavra, 3:faz-me saber escrever, 4: faz-me sentir alguém, 5: faz me sentir realizado, 6: faz com que consiga descrever os sentimentos até ao ínfimo pormenor, 7: dai-me saúde ,8: dái-me humildade, 9: dai-me criatividade, 10: tornai-me conhecido como escritor, 11: faz-me senhor, 12: coroa-me rei.
Desde novinho pedia exactamente os mesmo desejos alterava apenas a tradição, cada ano era diferente; lembro-me do ano em que passou de fatinho e gravata com o risco ao meio no seu cabelo. Nunca se realizavam, chegou mesmo a pedir apenas um desejo: tornai-me um óptimo escritor. Mas continuava sem ser realizado, na noite da passagem do ano batia nas panelas ou vestia roupa nova azul, partia uma garrafinha no seu quintal ou atirava mesmo um simbólico foguete. Perseguia as estrelas cadentes enquanto formulava o seu sonho e continuava sem ter o seu único e humilde desejo realizado. Será que é desta?

Extra, Extra. Um óptimo 2008 para o mundo. Extra. Extra.

El Patronito o Ardina

domingo, 2 de dezembro de 2007

Natal á porta.

Pois é, nem dei pelo tempo passar. Chiiii tanto tempo sem postar. De facto não tenho tido relativamente muito tempo para postar fosse o que fosse. Decidi agora postar como mensageiro apregoando o natal. Sim ele está de volta, mas de facto a economia portuguesa não permite grandes presentes. Contudo podia falar do facto de o pais ir cada vez pior e de ninguém ligar aos sem abrigo e dos impostos e que natal é para os ricos. De facto a maior parte do que disse é verdade e ainda se apontam mais falhas. Mas ... É Natal portem-se bem recebam muitas prendas festejem a quadra em família e telefonem aos que não podem ver, mandem cartas e comprem jornais. Desejem feliz natal as pessoas que não conhecem se a ocasião se proporcionar, estejam felizes e façam a arvore de natal montem o presépio em família e lembrem-se sempre de quem vos ama. Pensem sempre na lareira que estará á vossa espera depois do trabalho e pensei também nos que não tem com que se aquecer ou tem a lareira num baril de petróleo. Esqueçam guerrinhas entre amigos ou entre famílias. Comprem postais da unicef. E o mais importante, nesta quadra infelizmente acontecem muitos acidentes de viação. Conduzam com cuidado, não queiram perder ou passar o natal dessa forma tão trágica. E assim sim um grande e feliz natal a todos os que se deparem comigo para comprar o jornal matinal. Natal com saúde e algum dinheiro no bolso.

EL Patronito o Ardina

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Asas nos pés



Tem dias em que entrego jornais de manhãzinha a pé; outros que vendo enquanto apregoou nas rua pelas fresquinhas: outros ainda que passeio de madrugada entregando os maços de jornais nos centros de maior venda. Isto faz me lembrar quando era pequeno, que passava sempre frente a uma loja de bicicletas: um loja que tinha a sua irmã (loja) no outro lado da rua mesmo em frente; tinha bicicletas para todos os gostos: cromadas, as famosas, as simples, das pasteleiras até a mais complexa. Eu ficava horas quando vinha da escola com os meus calções vestidos em frente á vitrina, olhando todos os tipos de bicicletas, venerando as que estavam á vista na vitrina e sonhando: sonhado com os caminho que podia percorrer com as bicicletas. Á noite deitava-me e sonhava com a volta a Portugal, os ciclistas que passavam por todas as terrinhas o Joaquim Agostinho que parecia ter asas nos pés, sonhava que montava a bicicleta e pedalava; pedalava tanto que até sentia o vento bater na cara e pequenas gotas de suor a serem levadas para trás com o vento. Acordava de manha para a escola e venerava uma vez mais as bicicletas. E nunca me cansava de as ver e rever novamente as vezes ficava lá a olhar enquanto o empregado modificava a montra. Velhos tempo memórias que os capitalistas não podem comprar. Ainda hoje olho para a loja com nostalgia, pois nada me dá mais prazer que admirar aquela vitrina.
Extra Extra abaixo os carros SIM ás bicicletas. Extra as fresquinhas a 1 euro
El Patronito O Ardina

domingo, 14 de outubro de 2007

Outubro

Mês das castanha, da agua pé e do vinho tinto
Mês do frio, dos cobertores e de são Martinho,
da fogueira, das colheitas e das geadas,
das chuvas fortes e nevões
e cada vez mais perto do natal e das rabanadas,
mês dos mares violentos, dos ventos do norte e até furacões,
da tristeza, da melancolia e nostalgia
de novos projectos, de dar um rumo á vida
grandes mês que se aproxima,
mês grande de se passar,
contos dias para acabar,
enrolo-me na cama com a minha mantinha
Aqueço-me nos magustos
Com a castanha quentinha
Vejo as ruas molhadas e os passeios sujos
de folhas caídas e amarelas,
vejo até artistas de aguarelas
penso neste mês
e o congelamento do rio Gerez.
Ai Outubro
és um mês que admiro muito.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Remodelações

Caros simpáticos e inexistentes leitores, devo indicar que aqui o jornaleco irá entrar em fase de remodelações: sei que é cedo, pois o jornal ainda não tem grande idade, mas por falta de tempo e uma certa dislexia alguns artigos estão cheios de erros dos quais é preciso corrigir, sendo assim estes mesmos artigos iram sofrer uma correcção ou alteração pois caso não se corrigisse, iriam surtir reclamações e desinteresse por parte dos leitores: também um pouco por falta de criatividade não tenho tido grande cabeça para pensar em artigos pois as vendas sobem só o ordenado diminui, por isso se verificarem menos post não se admirem porque posso andar com excesso de trabalho. No entanto quero agradecer a todos os que acompanharam o jornal e acima de tudo agradecer aos que comentaram que foram poucos. Peço a vossa atenção que isto não é uma despedida o ardina ainda ai anda.

El Patronito o Ardina

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

setembro

Setembro, meu sombrio
contigo trazes o frio
deixaste fugir o verão
sem sequer lhe apertares a mão
agora assim do nada
apareces com o frio
essa alma desdenhada
que passa a vida num rodopio.
Deixaste-me em casa a escrever,
nevaste sobre o rossio
ai, ninguem te consegue demover
dessa tarefa sem olhar á dor
que nos trazes rocquidão
e passar o frio sem rancor
até chegar o proximo verão
com isso trazes poetas
artistas e marionetas
sonhado com o estio
que nunca chega depressa.
Imagino um quentinho
até terminares essa pesada tarefa
e num sonho escrevi este poema
traçado na minha fria solidão.

domingo, 16 de setembro de 2007

Medalha da Caravela


É a Matilde o navio mais destemido dos 7 mares e que possuí personalidade. Com as velas içadas, mais parece uma fada dançando maravilhosamente sobre o mar. O esplendor da bandeira portuguesa, hasteada no mastro principal fa dela a sua grinalda. Palavras para que? Filho de portugues sabe remar e assim remei, remei, remei e remei. gostava mesmo de remar ou de navegar para longe. Um grande bem haja Matilde, que me tragas sorte no teu regresso. que por aqui ja fica a saudade.
Extra. Extra. Soltaram-se as amarras a Matilde partiu-se mas brevemente voltará olharemos pelas tuas velas. Que ao menos tu nos leves todos a bom porto. Extra. Extra.
El Patronito o Ardina

sábado, 8 de setembro de 2007

Colecção DN

O Verão passou-se, já era tempo de colocar um post, as férias: essas, souberam a pouco ou já tinha saudades do trabalho, não sei é um dilema do car.... Pois é estou de volta, durante o verão tomei a liberdade de comprar o jornal da concorrência (bem: não sou perfeito) uma coisa que me fascinou foi a colecção de policiais e romances proposta pelo jornal Diário de Noticias a conclui a colecção na totalidade, não me faltou nenhum embora que um ou outro esteja espalhado ai por amigos, começa com “O Cão dos Baskervilles” sem duvida um clássico de A. C. Doyle. Dado que são 24 livros tomei a liberdade de escolher alguns que vos possam interessar.

“Narrativa de A.Gordon Pym” – Edgar Allan Põe
“O Caso do Colar Desaparecido” – S.S. Van Dine
“Cidade Escaldante” – Chester Himes
“Narrativa de A. GOrdon Pym” – Edgar Allan Poe
“Estalagem das Duas Bruxas” – Joseph Conrad


Como prometido, aqui está a fotografia da colecção completa: tem livros bastante interessantes, é de apoiar iniciativas como esta. Um Bem Haja ao Diário de Noticias.


Extra, Extra – Ardina está de volta – Leiam tudo, Extra, Extra – O Patrão já chegou – Extra, Fresquinhas a 1 Euro.

El PAtronito O Ardina

domingo, 26 de agosto de 2007

Single Post de Agosto.

Está me a faltar o Agosto
esse belo mes de sol
em que sai da terra o caracol
não pode ter qualquer defeito
este mes tem mesmo de ser perfeito
os barcos saiem da doca
arreiam as velas e bandeiras
sopra a brisa salgada do mar
as gaivotas andam á coca
voando acima das traineiras
elas vêm os barcos a pescar.
O sol o vento e a praia
adoro ver mulheres de saia.
Sim este mes tem que ser perfeito
e este poema sem qualquer defeito
pois é o único de Agosto
e a ninguém quero causar desgosto
quero ver toda a gente a ler
pois neste mes nada há que fazer
tudo tem de ser bem feito
pois este post tem que ser perfeito
escrito com deleito e muito gosto
por ser o único de Agosto

El Patronito o Ardina

domingo, 29 de julho de 2007

se eu fosse um simpson seria assim

E assim fecho o ultimo post do mes.Fui ao site do filme "The Simpsons" espero que gostem do fim, fiz um figura paricida comigo ou seja se eu fosse um simpson seria assim como aquele que se encontra a brindar com o Homer.
Tambem seria assim se fosse ainda criança, quando começei a vender jornais.Reparem na minha fotografia tipo passe.

e pondo no back ground, um simpatico local, onde começei desde novinho a vender jornais e a pregar nas ruas.Findo este retrato nostalgico deixo um aviso aos caros leitores que os ultimos post serão devidamente corrigidos e formatados após umas pequenas e merecidas férias.

Extra. Extra. - Boas férias para todos - Extra. Extra. - As Fresquinhas a 1 euro. - Extra

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Verão, tempo de férias.

Ora chegou o verão, mas sem o sol no seu auge pois o mundo anda cas voltas trocadas, não se sabe se chove se faz sol, de manha frio, á tarde calor abrasador e á noite ainda mais frio. O sol esconde-se por de traz das nuvens e parece que o frio e o calor estão em constante guerra. No entanto neste mes de Agosto também eu tirei férias, dai que me irei ausentar do Blog. Não se preocupem que em breve voltarei, com mais novidades sobre o mundo. Mas as fresquinhas de hoje serão:

Extra. EXTRA. O verão aproxima-se protejam as peles com protector factor 30 ou mais, usem chapéu de sol em horas de mais calor ou permaneça em casa, ou então abrigue-se dos ultravioleta, tenha cuidado com o mar pois apesar de bonito é traiçoeiro e respeite sempre as bandeiras ahhhh e muito importante não se esqueça de comprar o jornal. Um bem-haja e boas férias. Despedi-me do poeta e ele concordou quando disse que o tempo andava em guerra. Sem meias medias nem ai nem ui pegou na caneta e pôs-se a escrever.

El Patronito o Ardina a caminho de férias.

O homem que se sentou em cima da sua sombra

Ao calor intenso do meio-dia qualquer trabalhador tem que descansar, – que calor abrasador - diz o Ardina, com um sorriso intimidado na cara. Quando vi aquela rocha apeteceu-me sentar, verifiquei se tinha alguma prenda de pássaro ou se continha formigas ou apenas algum tipo de insecto lá pousado mas não: estava limpa quando me sentei ouvi um «uiiiiiiii....sentaste-te em cima de mim, não me viste» quando olhei, era a minha própria sombra, a safadinha estava-me a pregar uma partida. A Sombra da Gata de Broadway fooling around.

Para desanuviar em tempo de grande trabalho e de calor.

El Patronito o Ardina.

O poder da palavra

Conheci um amigo. Pffffff ora pois já o conheço a longos anos, no entanto lembrei-me de lhe escrever uma pequena peça; sendo um pequeno conjunto de palavras, que lhe diziam, que quem fala não diz necessariamente o importante e logo não é possível que não seja ouvido, a não ser que é o caso deste meu amigo, o poeta, que quando fala as pessoas arregalam os olhos: as pessoas, talvez mais a s crianças, ele fala de uma maneira incrivelmente eloquente e cativante, dai que ninguém conseguirá escapar ao seu enredo e a sua teia criativa. O Malandro ouviu e inventou logo uma história.

Para quem tem o poder da palavra e a capacidade de ser ouvido; um grande e forte abraço.

El Patronito o Ardina

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Pequeno Grande Ardina

Hoje sou eu a falar de mim para mim, o meu consciente, a minha autoconfiança e segurança da pessoa que sou: Um pequeno, grande ardina, hoje, não há poetas nem contadores de histórias, hoje não há filosofias, nem pequenos excertos da vida que podia ser, nem fabulas nem contos de fadas, porque somos nós que as fazemos. Sou apenas eu, e só eu. È tudo mentira. A esperança existe, sei de que falo e a minha opinião é simplesmente esta: sei bem a pessoa que sou, com defeitos e qualidades, conheço bem a minha perseverança e persistência conheço bem o percurso em que caminho e no fundo sei bem aquilo que valho. Sou um pequeno grande ardina. Não me canso de sonhar quando Zeus lá do monte Olimpo diz sussurrando aos ventos. Um dia serás grande meu pequeno ardina. O mundo é a tua pérola, e um dia vais ser rei.

Extra Extra News on the block Say it Load "our Passion Is our strengh" Extra Extra Fresquinhas todos os dias.

El Patronito O Ardina (Simbol of resistence)

domingo, 8 de julho de 2007

CARRIS. A 8ª Maravilha do Mundo Novo e do Antigo


A Carris. Pelas fotos poderão ver que os carros mudaram longe vão os tempos daquelas carripanas nostálgicas, extremamente agradáveis no verão e deveras friorentas no Inverno. O serviço no entanto: esse continua o mesmo, muito tempo as espera pelos carros que são novos mas os condutores permanecem relíquias, múmias por assim dizer. Ainda se lembram, os velhos que comentam hoje em dia, jogando xadrez no parque por baixo das árvores ao som da melodia dos passarinhos. “Os autocarros demoram tanto; o transito é infernal se tirassem os carros das rua talvez os transportes andassem melhor; os p’asses estão caros; e para chegar aqui demorei uma eternidade. Quando finalmente chega o meu autocarro: vem cheio com outro vazio logo atrás.” Afinal compram carros mas não os sabem usar põe-nos a atravessar ruas minúsculas em que ficam lá trinta mil horas se um carro estiver mal estacionado. Os motoristas, esses sim: estão mudados, estão mais incompetentes. A tarifa: essa sim é que está boa; está boa para os bolsos dos ricos dos accionistas do governo porque para os outros que não tem dinheiro está sempre a aumentar e o povo sempre a esticar o cheque. Bendita carris com esta lentidão de transportes há-de o país avançar em passo de marcha como o trânsito. Daqui a uns anos talvez comecem a pensar em usar a bicicleta como faz aqui o Ardina.

Extra, Extra, Autocarros conduzidos por Múmias. Extra, Extra .Leiam tudo. As Fresquinhas a 1 euro.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Um dia. Porque os sonhos ninguem mos tira

Um dia porque os sonhos ninguém mos tira. Contra ventos e marés piratas e barcos de ralé, escravos ou desempregados frustrados ou simplesmente génios falhados, capitães ou rotas marítimas muito além do Bojador ou um qualquer sentimento sofredor, tsunamis: sabe deus o que eu fiz, tempestades e tufões, frio, chuva, vento, o meu génio é mais que aquilo que eu invento, a determinação maior que 50 navios em guerra maior que o poder de Júpiter e o futuro bem mais brioso que a imagem de Zeus. Um dia… porque os sonhos ninguém mos tira.EL Patronito o Ardina.



Este post levou de facto algumas verificações ate chegar á fase final. No dia em que o escrevi estava bastante irado, pois nesse mesmo tinha encontrado na rua um colega de infância apenas colega, ia com o seu amor que também não dava muito á inteligência e no entanto, a andar fazia lembrar a marcha dos pinguins (acreditem que é verdade) que me perguntou pela família e com certeza respondi que estava tudo bem. Surgiu então a pergunta do que fazes agora: disse-lhe então como óbvio que vendia jornais, que era chefe dos ardinas que conhecia o bairro como ninguém e que toda as pessoas importantes ou simples trabalhadores me conheciam. Sem qualquer sorriso e carregado de desprezo disse-me que a minha vida sempre tinha sido jornais. Dei-lhe a bendita palmadinha amigável nas costas e fui embora porque se lá tivesse ficado explodiria porque: quem é ele para falar assim lá por ganhar mais e andar de gravata, pensa que é mais que eu e se lhe disse-se que gosto do que faço enquanto ele se anda a pavonear com gravata ao lado de um pinguim. Abre os olhos tens dinheiro e gravata mas sem duvida que não és mais que eu. Fica lá com o teu carro a tua casa teu dinheiro e a tua namorada de anca larga que mais parece uma pistoleira e deixa-me gostar daquilo que faço.

Vendi-lhe um as frescas por um euro. Autografei-lhe o jornal. Com: “De um Zé-ninguém para outro de gravata, acorda pois lá por teres a hábito não quer dizer que sejas monge é totalmente igual a mim apenas tens gravata e um pouco mais de dinheiro talvez te falte a humildade. E sabes que mais um dia olharas para mim com outros olhos e serei eu a desprezar-te. Um Dia sabes porque: Porque os sonhos, ninguém mos tira. Podes me tirar o dinheiro a comida a agua as ideias até a motivação, podes gozar comigo e tira-me o sorriso tira-me a boa disposição tira-me tudo, mas irá mudar porque os sonhos ninguém mos tira.

Extra, extra Marcha dos Pinguins na rua. Extra, extra venham ver acompanhada de um bimbo. Extra, extraO jornal serve para isso mesmo para o mau e para o bom EL Patronito o Ardina

El Patronito o Ardina

quarta-feira, 27 de junho de 2007

EDELWEISS


Edelweiss, edelweiss
Evry morning you greet me

Small and white, clean and bright
You look happy to meet me
Blos som of snow may you bloom And grow
bloom and grow forever
Edelweiss, edelweiss
Bless my home land forever.

El Patronito o Ardina

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Este pais é tristeza do mundo.

Emprego não existe neste país, a economia ainda vai pior, sonhos nada, independência nada. Estamos á mercê de um engravatado que comprou o canudo em saldos, e no entanto em época de eleições para a câmara municipal de Lisboa, de onde outro engravatado saiu porque andava a roubar o dinheiro do povo, andam os candidatos a usar caricaturas para promover as suas candidaturas. Poupem-me, há dias em que tenho mesmo plena VERGONHA de ser português, está na altura desses brincalhões levarem o país a sério, mas se me permitem o agoiro acho que o pais já está tão afundado em mérda que só com uma outra revolução isto endireitava. Poupem-me as brincadeiras porque problemas já eu tenho e brincar posso faze-lo em qualquer altura do dia.

El Patronito o Ardina com um discurso á Capitão de Abril e directamente do Cagalhão da Europa e O Portugal.

Caravelas, Caravelas


A caravela foi uma embarcação usada e inventada pelos Portugueses (Fonte: Wikipédia).
Sem dúvida que o nosso país, apesar de um pouco adormecido, já foi outrora um país de conquistadores, poetas e fadistas, agora também é país de sonhadores. Quem me contou foi uma bandeira, do qual outra bandeira portuguesa lhe contou a ela e o pai dela por sua vez também lhe contou e o pai do pai dela também lhe deu este sermão e assim sucessivamente nunca quebrando a tradição. Findo isto, fica aqui uma grande confusão, mas sem dúvida que as bandeiras têm muito para contar pois estão lá no cimo por cima de toda a cidade e em tempo de reis avistavam os barcos vindos da Índia gritando ao povo "Caravelas, caravelas. Mortas sob as estrelas, como candeias sem luz. Os padres da inquisição, fazendo dos vossos mastros os braços da nossa cruz. Caravelas. (TROVANTE)". Era o cântico para avisar as noivas, mulheres e namoradas dos marinheiros que eles haviam chegado salvos. As bandeiras que têm tantas histórias para contar quanto a idade que lhes assenta. Hoje em dia: esfarrapadas pela vergonha do nosso ultrajante governo contam também histórias de corrupção, revoluções, desemprego, amargura, desilusão e confidências populares de uma ligeira miséria escondida pelas ruas e comédias satíricas do nosso país.

Extra Extra - Bandeiras dançam ao vento: avistam caravelas ao longe, guiadas pela saudade, aqui chegam salvos, beijai-os; beijai Os Portugueses. Alviceras ás caravelas.


El patronito o Ardina Patriota.

Paixão pelo mar!

Quem me conto foi o poeta; "o Sonhador", esse meu amigo, e quem lhe disse foi um louco, um louco que já havia velejado os 7 mares em pescarias, hoje ainda pesca mas por lazer pois a vida apenas lhe ensinou aquilo e nada mais sabe fazer, mas de tal forma ele gosta e ama a profissão que quando em bares e por entre cervejas se põe a falar sozinho, até que alguém o ouça e acompanhe a sua conversa para depois se ir embora e aparecer outro, quem frequenta a noite sabe de que falo. No entanto ele bem me disse “Acredita no que te digo” dizia ele enfatizando e repetindo novamente a frase “Acredita no que te digo jovem. Quando te apaixonas pelo mar dificilmente voltarás a amar”. Um velho louco casado que sai de casa de madrugada para apanhar o melhor peixe e volta ao anoitecer depois das suas cervejas, desloca-se a casa para comer e cuidar de sua esposa e seus filhos, a sua família que a têm no coração. Mas o seu verdadeiro amor, esse está no mar. Com a cara talhada de memorias passadas em alto mar, revela e conta aos miudos as 20 mil milhoes de aventuras passadas em mar que não trocava por nada deste mundo. Com pequenos bafos de fumo saidos do cachimbo lembra com afinco como passava o tempo nos navios e como amava essa grande senhora de Azul. Um Bem Haja cheio de glorificação para ti valente Marinheiro.

Deambulando pelas ruas á noite El Patronito o Ardina

Ardina num casório

Despi as roupagens, o uniforme da profissão, tirei os calções e sim! Vesti um fato, a primeira vez na vida em que as pessoas me viram de fato. Foi um casório de um familiar afastado. Já me tinha afeiçoado á farda e a havia tomado como estilo de roupa do dia-a-dia. Mas desta vez fui obrigado, acorrentado até á loja adivinhem por quem: Exacto pela minha mãe, apesar de ardina também tenho mãe e ela de vez em quando também me dá um puxão de orelhas amigável. Tive que ir cortar o cabelo, fui acorrentado e ensonado a altas horas da manha comprar o fato perguntavam-me com ele vestido, “Então gostas” enquanto o meu sono respondia “sim é bonito” sem expressar qualquer tipo de sentimento, senti-me estranho, mas a verdade é que correu bem, gostei de me ver de fato pela primeira vez e gostei de pela primeira vez frequentar um casamento. Gostei do copo de água embora tivesse que sair um pouco mais cedo, no entanto já arrumei o fato com a remota sensação de que tão cedo não o irei vestir. Mas uma foto vale mais que mil palavras né, então aguardaremos pelas fotos.

Com votos de muitas felicidades aos noivos.



El Patronito o Ardina de fatinho em dia de folga.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Não sei de nada e do nada tudo lhe sei .

Não sei que quero ser, não sei quem quero servir. Não sei se me quero casar ou se tanto enamorar. Não quero mesmo trabalhar em falsos empregos e já não sei se quero escrever, se quero filmar ou se simplesmente quero pastar na vida. Que desilusão que nada sei, pois estou apenas bem onde não estou e quero ir a onde não vou, já não sei que quero fazer, simplesmente andar perdido pois já não sei nada. Áhhhhhh mas do nada já lhe sei tudo, sei o que é vir do nada, sei que é ter nada, sei o que é ter nada para comer, nada no bolso e nada na mesa, sei o que é pensar em nada e nada de objectivos. Sei o que é admirar nada e mesmo nada de esperança. Um paradoxo complicado pois não sou rico mas também não me assemelho a pobre mas sem duvida que do nada tudo lhe sei.

El Patronito o Ardina

O que disseram comentou ele

Sim ele comentou comigo. Ele: o sonhador; o meu amigo escritor, que não lhe tinham aceitado a historia, que gramaticalmente não se inseria, não estava coerente nem perceptível, que estava confuso. O sonhador esmoreceu o sorriso esperançado e disse aos patrões “E o conteúdo, a historia, a mágica, o sonho como está?”. Os patrões ao que parece gostaram e o sorriso do sonhador logo se compôs porque o objectivo principal era esse, a gramática vinha por acréscimo e dela trataria mais tarde. Ao confidenciar-me esse relato fê-lo de tal forma mágica que mais parecia que me contava uma história. E não é que contava mesmo mais uma bela história de "O menino que não sabia escrever", mais uma vez o ardina apanhado na teia criativa do meu amigo “O Sonhador”. É sempre bom garanto-vos, pois também não tive dia particularmente simples.

Cansado El Patronito o Ardina.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

O que têm contra a tranquilidade?

Talvez goste de ser ardina mas ando cansado desta vida. Afinal o que as pessoas têm contra a tranquilidade, não á do Paulo Bento, mas á minha toda as pessoas dizem “este gajo é bueda tranquilo”, “este gajo é genial”, “ este gajo é único e especial”, “este gajo é fantástico”, “este gajo é uma peça e teria mesmo que ser inventado”, mas no final acabam sempre por implicar deixem o pobre ardina trabalhar, afinal porque tanta queixa deixei-me ser apenas como sou simples humilde e estupidificado é isso que gosto. Tou-me bem a ralar para os outros.

El Patronito o Ardina num raging moment.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Caixinha de musica




















A caixinha de musica, remonta a velhos tempos em que ainda nem se pensava em mp3 nem musica multimédia apenas a agulha que saltava os sulcos na roda e produzia um som. Cada pessoa devia ter a caixinha a seu lado ao dormir. Eu pessoalmente gostava de ter uma ainda hei-de comprar num dos meses com mais vendas pois preciso de dormir afastar estes fantasmas que me assolam a tola. pesadelos quie me fazem companhia durante a noite certas vezes vejo-me a praguejar e a rezar por uma noite bem dormida. ai a caixinha de musica. estava eu a falar com o meu amigo o "louco" e ele perguntou-me se conhecia o fabricante das caixinhas de musica so depois me apercebi que daquela mente se criava mais uma historia. Com mais um post e um tu tu tu tu tu tu tu tu tutut tutut utututn tututu lullaby me despeço.




El Patronito o Ardina.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Constipação

Pois é com a nossa farda traiçoeira, o calconete e o casaco de malha feito pela avó, por vezes sujeitamo-nos a certos imprevistos. Também nós os ardinas, rijos na labuta do dia, nos arriscamos a apanhar a bela da constipação, mas o trabalho não pára, as noticias correm e os jornais têm que sair. Sendo assim nestes momentos fungosos em que mais parecemos o alien da triologia a babar-se todo, também compus uma pequena rima alusiva a todo este infortúnio.

Ai gripe que me atacaste
sem eu saber me atraiçoaste
apanhas te me de costas
E agora tenho que andar de galochas
apanhas te me desprevenido
Acalmaste me o sorriso
e deixas te me ranhoso
Simplesmente a morrer de sono
assoando-me constantemente
a tola a latejar incessantemente·

Não tenho jeito, tenho que admitir. Tenho mesmo que deixar as palavras ao meu amigo escritor, esse sim em dois segundos matava-vos com palavras, já agora um abraço a esse meu grande amigo.

Ainda sem estar de baixa El Patronito o Ardina

sábado, 19 de maio de 2007

J&B Há coisas que nuncam mudam.

Há certas coisas que se definem na vida como: nunca mudam. Há certas pessoas que também não mudam. Logo como o Scotch Whisky Pure Malt J&B há coisas que nunca mudam. O bêbado será sempre bêbado por muito que deixe a bebida, o janado será sempre o janado, o gordo será sempre o gordo, o louco será sempre o louco mesmo que de mente sã e inteligente, o anhado para sempre será anhado, o ardina será sempre o ardina, o pobre será sempre o pobre, o rico será sempre rico, o ladrão para sempre ladrão, o frustrado para sempre frustrado, tu és aquilo que mostras aos outros, és a imagem que crias e projectas posto isto eu para alem de ardina serei sempre o diabo. Há facetas que nos ficam coladas para sempre. Há certas coisas que de facto não compreendo e dai Há coisas que de facto nunca mudam. Mas acham que me importo quem me quiser comprar jornais recebê-lo-ei com um sorriso na cara e um par de trocos na carteira.

El Patronito, O diabo do Ardina com uma pedrita de gelo.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Lajes um sentimento de perder alguem mesmo que esse alguem seja ainda vivo

Pois a vida por vezes é tão dura que nem a sabemos descrever por isso umas poucas rimas que falam por si é tudo o que se pode escrever

Já te conheco as fazes,
sorrisos esmorecidos pelas lajes,
nostalgias momentâneas de família junta
mas algo falta nessa nessa saudade defunta
que o tempo voltá-se atrás,
um ultimo adeus sagaz
uma fotografia em conjunto
família junta, sorrisos maiores que o mundo.
Nesse momento em que o preto vestia trajes.
Abalado por um tempo otrora audaz
Entristecida pensando no que a morte faz
Aos vivos, tristes e lamentando, pois são apenas fazes.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Dilema da Vida

Mas afinal o que ele pretende? Pergunta o estúpido ao burro. Mas afinal que ele pretende? Não eu sei começo a desfazer-me da ideia de existir felicidade como reza a historia, qual pergaminho enfeitado suspenso magicamente numa redoma de vidro. Sei lá eu que quero, o meu problema sempre foi esse. A minha vida sempre rondou a volta de sei lás e porquês, os malditos dilemas da vida. Na azáfama de vender jornais há sempre um momento para pensar de que o tempo não pode comprar.

El Patronito o Ardina

Novamente sem tempo.

Pois é amigos e mais uma vez inexistentes leitores, de facto sabem que tenho destas fases, sem tempo, nem tempo sequer para corrigir post antigos nem tão pouco para fazer um novo ainda por cima com pouco para dizer pois de facto a vida corre igual. Novidades: tenho uma ou outra tive, uma visita de uma pessoa da Suiça, trouxe-me uns chocolates suíços como vocês sabem são os melhores, são aqueles que fazem crescer água na boca. Para alem do mais essa mesma pessoa viu o blog e gostou, aliás gostou mais ainda do meu amigo escritor. É sempre bom ouvir este tipo de comentários para nos por um sorriso na cara, não obstante o sucesso não é sou meu mas como do meu amigo amargurado que escreve como quem não deixa o tempo passar, a febre de escrever é tanta que as vezes ate se põe a rezar enquanto escreve, para que se lhe acabe o papel, a tinta da caneta, ou que simplesmente caia de sono em cima da sua historia ou poema ou lição ou musica só mesmo para poder descansar enfim dormir como um bebé. As vezes, diz-me ele, sente-se amaldiçoado.

Mais um aparte já andava de facto cansado da conversa do Zé Ninguém, de todo o mundo que te ache um Zé Ninguém há sempre uma pessoa que te trate como se fosses alguém. Por aqui me fico com a promessa de novos post e como a coisa anda post sumarentos de novidades.

El Patronito O Ardina

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Diz ele que?

O poeta, o escritor, o contista, e especialmente o meu amigo, eles dizem que!... Eu quero escrever, as palavras que me saem da alma, verdadeiras da minha personalidade, testemunhas do meu carácter, totalmente verdadeiras mesmo que incompreensíveis. Eu quero escrever, não para ser alguém, nem para provar nada a ninguém, nem sequer para ganhar muito dinheiro se bem que dinheiro faz sempre falta. Eu quero escrever essencialmente por que gosto, para espantar 1101 fantasmas que me pairam sobre a cabeça, para dormir descansado depois de uma maratona de palavras, porque a minha cabeça não cessa de pensar e essencialmente escrevo porque: gostava de partilhar estas fantasias pejadas de esperança e sonhos com alguém que não tenha a capacidade criativa de sonhar com um mundo melhor. Sim gostava de partilhar estas histórias com toda a gente que queria sair ligeiramente da realidade. O burro, o inteligente, o escritor, o poeta, o talhante, o alfarrabista, O ARDINA, o povo, o primeiro ministro, o padeiro, o merceeiro, o peixeiro, o pescador, a velhota que fica nas paragens constantemente resmungando, o respeitado senhor prior. Enfim desabafa ele “Não tenho culpa de escrever. Fica aqui o sonho partilhado no final de mais um mes de:

El Patronito o Ardina

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Esperança

Pois bem sei que o mundo não é fácil de se ver nos dias que correm e volto no entanto desde já com muitas desculpas a falar do meu amigo escritor. Mas tentem compreender que também a pessoa que sou: não me permite falar com muitas mais pessoas, o escrito louco como carinhosamente lhe chamo, esse sim faz me sentir bem, cada dia que me apanho com ele é cada história que ele me conta. Sempre fugazmente hiperbolizada de esperança, sei que ele também não tem vida fácil, mas fascina-me a maneira como ele olha o mundo em que só nos os homens somos responsáveis pelo que ele tem de bom e de mau, esse meu amigo fascina-me com seus sonhos por muito loucos que sejam, tenho grande estima por ele que detêm grande parcela do meu coração. Chego mesmo a dizer-lhe que só lhe desejo felicidade e sorte na vida e ridiculamente diz-me ele: “quando isso acontecer já eu morri ou então já não serei a pessoa que sou hoje ou então deixei mesmo de escrever e mais importante de sonhar, isso, eu não quero. Se há coisa que eu quero – diz ele – quero que as crianças vivam num mundo melhor que o meu e que eles deixem o mundo melhor para os seus filhos quero que o amor vença o mal, e o sorriso abafe a tristeza quero adormecer crianças e adultos sedentos de sonhos, tal como o vendedor de castanhas. E se para isso terei que viver para sempre amargurado então assim serei conto com a tua companhia para me alegrares.Sonhos altos contemplava ele, o louco, o meu grande amigo, estarei sempre do teu lado para me contares as tuas histórias e partilharei sorrisos contigo.·

El Patronito o Ardina aguardem... Hoje felicito-vos com um poema


Mil e uma crianças que riem,
Mil pensamentos que detêm
Que vão ser no futuro
qual ouro bruto
que procuram
a felicidade
a cruz que carregam
vivendo infelizes na sociedade
um deles destaca-se pela incerteza
qual futuro qual morte certa
sei lá. Que vou ser eu?
Um louco escritor que prometeu
criou, sonhador, amargurado,
um parvo criador frustrado
sem rumo na vida,
sem algo que o faça rir no dia a dia
sem sorriso, caindo em depressão,
sonhando com tempos melhores
que nunca existirão,
desdenhado por certos senhores
caminhando sempre na escuridão,
coitado, pobre menino,
nascido e criado sozinho,
no seu pensamento de um dia,
as coisas melhorem na sua vida.
Estabilidade procura ele
Pois cresce grande vontade nele
Perdido o menino, elabora perguntas
Autodidacta formaliza as respostas
Curiosos que nem conseguem fazer uma rima
Criticam sua sabedoria

***

Dia da Revolução do Cravos

Pois é (suspira o Ardina) que dia é hoje. O dia da revolução dos cravos, muitas pessoas não sabem o que significa hoje este feriado, o quanto custou e custa actualmente a liberdade quantas inf foram censuradas, quantas vozes foram silenciadas. A liberdade de expressão, muita coisa se ganhou depois do 25 de Abril, estranho é que lançam -se foguetes, mais confetis, marcham-se pelas ruas e reúnem-se militares e ministros em frente aos Jerónimos, mas no entanto a personalidade do sec foi Salazar. Dá que pensar!!!!!!!!!!!!!!!!!




Extra Extra personalidade do seculo Salazar Extra fresquinhas a 1 euro

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Sem Tempo

Aos meus lindos, queridos, abismais e inexistentes leitores. Peço muitas desculpas, mas de facto aqui o ardina tem andado ocupado os jornais vendem-se que nem ginja sabem como é, politica e futebol vendem sempre jornais. Dai que entre vendas de jornais e outras ocasiões não tenha o humilde tempo para me poder perder em Post. Lamento muito esta certa arrogância mas quando voltar vai ser em grande. Aguardem-me com novas fresquinhas, e com notícias de novas histórias publicadas por uma garrafa de rum.

EL Patronito o Ardina

quinta-feira, 12 de abril de 2007

São Jerónimo o Sábio



Olha quem ele é? São jerónimo o Sábio de Albrecht Durer, olhar amargurado, melancólico, pensativo e desapontado, apontando para a caveira como quem diz que o homem tornou-se o seu proprio diabo.
Quadro exposto no0 Museu Nacionál de Arte Antiga. Vale a pena.

EL Patronito o Ardina

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Louco das palavras

Confidenciou-me hoje o meu grande amigo escritor, que, qualquer poeta é um louco. Queixa-se ele que normalmente quando exterioriza a sua capacidade de brincar com as palavras as pessoas assustam-se. Diz-me ele “não imaginas o quanto me é frustrante, a incompreensão das pessoas” Eu de facto compreendo-o, a forma de ele usar as palavras, a brincadeiras que eles faz com as rimas e a magia que ele emana das figuras de estilos são próprias de um louco, um louco saudável mas no entanto um louco. Muitas pessoas desejam-no conhecer sendo ele escritor mas afastam-se depois de saber que ele de facto pode ser um potencial louco. Ele com palavras escreve qualquer coisa, certas rimas que ele faz num minuto, para depois se esquecer daquilo que escreveu. Ai o louco ai o louco, tá possuído, dizem eles. Por favor ganhem um pouco de intelecto, poeta não é louco é apenas inteligente mas como inteligente como ele é condenado á solidão está. Pena tenho deste meu grande amigo e com ele partilho seu sofrimento.




Extra Extra louco a solta, assassina pessoas com rimas e figuras de estilo. extra extra cuidado ele é perigoso e anda armado com uma caneta. Extra!! Fresquinhas a um euro.

AS fresquinhas: certo dia pesquisava determinada palavra no dicionario de sinonimos quando vi sonhador e como sinonimos estava um deles Poeta. Já em Poeta os sinonimos são os seguintes:astucioso; bardo;cantor; devaneador; falador; idealista; loquaz; rimador; Sentimental; sonhador; trovador; versejador; versificador.

domingo, 1 de abril de 2007

Fitas Queimadas a 31/03/07

Sim dia memoravel, para minha prima entrou na benção como estudante e saiu de fitas (subjectivamente) queimadas como enfermeira, cheia de fitas na pasta, assinadas desenhadas com poucas e muitas palavras a azul a preto a amarela os selos da faculdade.comovendo até os mais frios coraçoes. Deu-me vontade até de voltara estudar, este simples ardina, mas o que eu sou um sonhador, estudar seria dos maiores martirios existentes no mundo para fim. mas á sempre quem diga que devemos enfentar os nossos fantasmas.mas adiante o dia de facto nao me pertence mas sim á minha prima. com orgulho tambem assinei uma das fitas resguardade na pasta de finalista. pedi como é habitual, ao meu grande amigo da escrita pra me fazer um poema para constar na primeira pagina dos jornais. o criativo erudito disse-me que especialmente não só ia escrever um poema, mas como tambem ia tentar escrever um historia sobre a tradição.

Para a minha prima o dia pertence-te, rainha e senhora do mundo, que agora tens nas mãos o futuro que é o teu caminho. Basta caminha-lo com confiança e um sorriso na cara. O ardina por aqui fica vendendo os seus jornais.

As fresquinhas de hoje mais uma queima mais licenciados, espera-se que o governo tenha agora mãos e mato para eles desbastarem

quarta-feira, 28 de março de 2007

Que dia é hoje?

Já não sei que dia é. Sim que dia é hoje?
Pergunto eu baralhado, já não há dinheiro para nada, se há dias havia pouco agora a 2 dias do final não há nenhum. Espero com deleito o final do mês e parece que quanto mais perto estou, mais longe me sinto. Que demora para receber os tostões, que enfadonho é trabalhar sem dinheiro, que confusão querer faltar á labuta e ter a sensação que se faltar não se vendem jornais. Andamos todos a esticar o dinheiro até ao final do mês, acho que é uma condição geral deste povo. Gosto muito de apregoar nas ruas pelas fresquinhas, mas quero ir para algum lugar, ver o mundo a crescer, mesmo antes de morrer, talvez um dia o sol me sorria e hoje não será de certeza pois cheira-me que vêm lá chuva. Devo confessar que este tempo esquisito, sol com frio, chuva com calor, frio e chuva de facto deixa o povinho de certa forma deprimido. No entanto não me preocupa, já estou habituado a vaguear nas ruas á chuva ao sol, e até mesmo á neve sempre apregoando ás fresquinhas do dia. O tempo nunca me preocupou. Mas adiante, conto também os dias. Para além do final do mês claro, espero também com deleito e desejo o dia 2 de Abril é sem dúvida um dia bastante especial para mim, mais tarde irão ver porque?

Notícias fresquinhas pela matina
só mesmo entregues pela mão do Ardina
á que continuar e não desistir
a espera de ver o sol sorrir
De tão pobre que estou

sábado, 24 de março de 2007

O Fim do Mês


Pois é, quase no final do mês, já quase que ando a viver de esmola que ganho, de um ou outro comprador que me conhece nas ruas, vendo os jornais e o troco é a gorjeta. Passam por mim dizendo ““Óh Patronito” dá-me lá as fresca de hoje, andas sem dinheiro né ardina, ta mál pra todos anda lá que pago-te um cafezinho”. As pessoas conhecidas sabem que a vida de ardina não é fácil. Vivo também de cafés e de petiscos arranjados por alguma velhota no bairro, todas elas também lêem as frescas todos os dias entregues pela mão do Ardina. Basicamente vivo da bondade de todos os conhecidos aqui do bairro, resultado de um bom trabalho e distribuição a tempo e horas dos jornais, obviamente tenho patrões tal como tenho subordinados. Vida madrasta para todo o povo, eu sei, menos os ricos, esses estão sempre bem, a crise afecta sempre mas é o pobre. Bem chega de resmunguice. Então até ao fim do mês, jornais vendidos, contas feitas, e chega o Dia de São Receber o dia mais querido do português. Com o cheque a abanar na mão do patrão. Para depois se ir gastar tudo nos vícios. É assim a vida de do Tuga, sem dinheiro, gritando por Portugal nos jogos de futebol, é assim a vida do ardina o homem das notícias frescas. Aguardo até ao final do mês com desejo e deleito e também com novas noticias.

Extra. "A crise económica do pobre". Extra, Leiam tudo, Extra1 euro pelas frescas.
El Patronito o Ardina.

terça-feira, 20 de março de 2007

Tou farto de Arroz

Hoje não tenho grande coisa para falar, venderam-se poucos jornais e as novidades escasseiam, por isso vou vos falar de uma historia que li dum amigo meu. A historia que tem como personagens o arroz, não vos posso contar muito mais pois terão de ler a história, mas uma opinião de El Patronito, é que comenta-se nas ruas que é formidável, mas falo-vos um pouco do seu autor, um sujeito de loucura saudável, se tiver alguma historia na cabeça é mesmo capaz de escrever num guardanapo de papel num café ou restaurante, suas companhias diárias, são uns pedaços de papiros amarrotados e uma caneta. Pois bem, ele indicou-me em conversas de café que andava baralhado conseguiu acabar a devida historia, porque teve cabeça fria e mais indica que está completamente farto de arroz. Comentava ele comigo que pensava que arroz apenas se comia quando começou a pesquisar disse-me que não fazia ideia das múltiplas espécies de arroz e as suas devidas aplicações, “fiquei maluco, queria por tudo na historia e não consegui por mais real que ficasse não fazia sentido, tive que ter cabeça fria e cingir-me apenas a simplicidade da historia, nem imaginas foi mesmo frustrante” Eu, mais uma amiga, também ela dominante no mundo dos ardinas dissemos-lhe, que estava espectacular, não espectacular/espectacular mas sim espectacular/fenomenal. Este comentário por parte de ambos deixou um sorriso na cara do meu amigo. Mais ainda uma colega de trabalho comentou que ele escrevia muito bem o que o deixou ainda mais extasiaste e gratificante. Qualquer dia viro-me para os livros com Publicações El Patronito. Deixo aqui a mensagem final e algumas fotos alusivas para quem está farto de arroz. Para ti Amigo, que sejas sempre grande, e rei, naquilo que escreves e que fazes, e com toda a sorte do teu lado são os desejos de um simples ardina com uma grande personalidade El Patronito. E que humildemente continuemos os dois a conversar em cafés ou numa casa, numa mesa com comida e bebida e alguma diversão, ouvindo eu e outros as tuas lindas historias, que dão esperança ao mundo. E assim foi feita a colheita.



Publicações El Patronito

sexta-feira, 16 de março de 2007

Hoje meninas, Amanha estupidas senhoras.

Com certeza já repararam, que onde quer que vocês vão, onde quer que vocês trabalhem, onde quer que vocês andem, há-de sempre haver aquela gente estúpida vou mencionar mulheres porque o homem na sociedade das mulheres já é dado como estúpido. mas a mim faz me mais confusão ver uma mulher completamente estúpida e não falo daquela estupidez do género mal encarada. falo mulheres estúpidas sem mesmo o mínimo centímetro de inteligência. ora o tema de hoje será assim porque nem vou falar de mulheres estúpidas mas sim de meninas que pensam ser mulheres. ja vi muitas dessas, a confusão que me faz a completa falta de inteligência desses meninas. Já apanhei muitas no meu caminho da vida mas cada vez que penso que miúda mais burra que esta não há sou sempre surpreendido. Hoje não era o dia do poema mas fiz alterações e lanço aqui o poema da menina que queria ser mulher. estive entretanto a dar uma vista de olhos a outros blogs que pareceram interessantes.

Há quem me chame de idiota
outros dizem que sou palerma
não sei qual delas será verdade
sou apenas uma menina
sem noção da realidade
emproo este ar de mil senhoras
para enfrentar o Mundo
tenho no entanto conversas
desprovidas de qualquer assunto
a quem queres tu enganar menina
és ainda um criancinha
gostas tu de viver essa mentira
mais ainda és mimadinha
já tens delineadas as curvaturas
que te fazem sentir mulher
a inteligência de um jumento
de estúpida faz-te o nome merecer
cresce e não decresce
criança sim mas esperta
e miúda com cabeça
e tudo o que num rapaz desperta.

El PAtronito o Ardina

quarta-feira, 14 de março de 2007

Nada bem

Epá isto do blog não está a correr nada bem lol. Ainda é um bocadinho mais complicado do que eu esperava. Mas pronto, sempre dá para passar o tempo divagando um pouco. Relativamente ao dia de hoje, sinto-me tão perto e no entanto tão longe. Ás vezes estamos tão perto de um objectivo ou de outra coisa significativa e no entanto parecemos tão longe dele. Tão longe que até nos custa a esticar o braço ou andar um pouco ou mesmo até a fazer um pouco mais, fazer um pouco mais de esforço. Parece a motivação a desfalecer ou então uma autoconfiança muito diminuta que nos atrasa o passo. Parece que temos o mundo nas nossas mãos ou mesmo a nossa frente e não somos capazes de o agarrar, talvez por não nos sentirmos reis ou porque não o merecemos. Mas acho que todos nós merecemos um pedacinho do mundo, é por isso que a minha motivação vai e vem consoante as estações e vou sempre tentando fazer melhor. Para ocupar o meu lugar ao sol e dar um pouco de esperança a este mundo que também se encontra mesmo á minha frente. Só o tenho que agarrar que é o mais difícil ou subjectivamente o mais fácil. Truly yours El Patronito o Ardina

segunda-feira, 12 de março de 2007

Today Your Love, Tomorrow The World


Pois é, comecei nestas andanças dos blogs. Não sou muito conhecedor disto e ainda vou dando umas grandes calinadas, até mesmo uns erros de escrita, mas até ganhar forma ainda vai levar algum tempo. Aliás com o tempo acho que vou conseguir apanhar-lhe o jeito.
Também não quero fazer disto um diário, acho que não se adequa muito bem. Sinceramente, qual é o interesse, de descrever num bolg a minha vida insonsa e aborrecida, basicamente vivo de sonhos são esses que gostava de partilhar, de uma maneira ou de outra. Today Your Love, Tomorrow The World se gostarem do bolg é como quem diz, amanha serão mais a visitá-lo. Posto isto vou tomando forma a este blog enquanto vagueio na rua com álcool, caneta, papel e palavras, na minha sede de escrever. Um bem-haja, e sejam bem vindos. Mais noticias serão publicadas em breve por EL Patronito o Ardina.