segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

So forget this cruel world




Strange face, with your eyes
So pale and sincere.
Underneath you know well
You have nothing to fear.
For the dreams that came to you when so young
Told of a life
Where spring is sprung.

You would seem so frail
In the cold of the night
When the armies of emotion
Go out to fight.
But while the earth sinks to its grave
You sail to the sky
On the crest of a wave.

So forget this cruel world
Where I belong
I'll just sit and wait
And sing my song.
And if one day you should see me in the crowd
Lend a hand and lift me
To your place in the cloud.



El Patronito o Ardina

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Então?

Então!... Ele abriu os olhos. Não apenas ele mas como todos os outros jovens, sedentos de mudança que conspiravam contra uma sociedade capitalista, que escravizava os seus subordinados. Exercia-se uma escravatura salarial, era o tipo de escravatura que no mundo que se dizia “civilizado”. Mas “Não!” Bradou aos amigos, conhecidos e inimigos "Não pode continuar assim. Isto tem que mudar, pode até nem dar em nada mas parados não vamos nós ficar”, continuou ele pensando no que outrora foi o seu pais, no tempo de Camões, e no que é hoje em dia. Queriam era mudar o presente em prol deste patriotismo estúpido que só nos faz mal. Mas foi com estas pequenas palavra que começou tudo. A eles juntaram-se estudantes; classe operária; fábricas, e o mais estupidificante dos trabalhos: a malta de televendas. Juntaram-se também mulheres, pescadores, mendigos e tudo mais quanto possam imaginar. Já constituam um largo grupo e foram crescendo ainda mais. Foram para o Marquês de pombal... Não porque havia jogo, não! Não porque era dia sem carro, não, e certamente não foi por ser dia de eleições. NÃO! Foram para o Marquês sim! Porque era um dia novo... Um dia novo na história de Portugal. Não era o 25 de abril e nem tão pouco o Maio 68, era sim: Portugal, Dezembro de 2009. O ano em que se esperava que caísse… um “nevão” de novas oportunidades.

Convosco e sempre ao vosso lado... meu povo.

O Capitão

Que tudo corra pelo melhor amigo

El Patronito o Ardina

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Against all odds...I will not stop writing.

Porquê?… Porque me faz sorrir; porque me faz sentir bem; porque que aconchega a alma; porque me faz sentir humano; porque o papel e a caneta são os meus únicos amigos, porque eles me embalam ao anoitecer, porque adoro escrever histórias e ler as histórias que escrevi. Porque mantenho a mente ocupada e livre de paranoias. Porque fico em paz comigo mesmo e especialmente porque todos me dizem…Uff!... Para continuar a escrever independentemente de corrigirem erros de gramática; de dizerem que escrevo mal ou que escrevo bem, “ se gostas… contínua”, dizem eles. Sabem… o meu sonho, é que a minhas histórias não sejam simplesmente histórias, mas que sejam história que toquem o coração da humanidade tal como tantos outros autores que escreveram e que me tocaram no coração - Charles Dickens - Óh Deus! Como aprecio a sua leitura.
Talvez por isso, tenha que passar pelo inferno para mostrar a luz as pessoas. Sinceramente não há nada mais verdadeiro do que aquilo que eu redigi. E por isso tenho que manter a esperança; por muito desiludido ou desanimado que esteja – e quem me conhece sabem bem como o estou.

Um bem-haja ao mundo inteiro. Especialmente, a todos aqueles - e não são muitos - que me apoiam.
O Poeta

Poeta! Da minha parte sabes que é tão verdadeiro o que vou dizer quanto o que escreveste.
Adoro ouvir-te falar, adoro ouvir-te discursar, adoro ouvir-te contar histórias, adoro as tuas ideias e adoro propagandear os teus contos no meu jornal. E como isto já se está a tornar demasiado lamechas e abichanado, combinamos uma tacinha de vinho para um dia destes. Um bem-haja para ti também, porque mereces.

El PAtronito o Ardina

terça-feira, 24 de novembro de 2009

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

I’ve finally got it

Já consegui comprar um. Chocalhei, abanei e agitei, vezes sem conta e por vários minutos observei a neve a cair, sonhando com o dia em que nevasse no mundo inteiro, que durante uma interminável e inesquecível hora, nevasse violentamente de volta de todo o globo: Todos os países, sem excepção; todos os continentes; todos os campos de guerra, que permitisse o descanso das armas por um momento. Que nevasse em todas as cidades, aldeias e campos brancos, ruas e ruelas, becos e guetos. Que toda a multidão fosse para a rua brincar e declara-se, fascinada: “ Ah!…é milagre”, “Afinal este mundo, ainda tem salvação”.

O Poeta.

Pois é poeta, quem me dera que basta-se apenas agitar, para nevar no mundo inteiro.

Tambem tu, (estimado e inexistente leitor) podes fazer o teu próprio globo de neve, fazendo nevar sobre tudo aquilo que tu quiseres.

http://www.educacao.te.pt/pais_educadores/index.jsp?p=86&id_art=143

El Patronito o Ardina, desejando-vos mais uma vez; Um Feliz Natal

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Talvez ajude?

Por finais de Outubro oferecera-me um utensílio para o computador; ou seja um corrector ortográfico que dizem fazer milagres. Mas só nos podemos fazer milagres, só nós, temos o poder de ser o milagre. Por isso continuarei a fazer a edição deste jornal esperando também por um milagre ou penas tentado ser um.

El Patronito o Ardina

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Podia até já...

Dei por mim nesta noite, a ouvir músicas de natal. Apenas no natal é que tudo aparenta uma alegria momentânea. Momentânea mas real; mais real que a que se vê utopicamente em todo o ano.
Mas para mim o espírito veio mais cedo. Talvez o Natal seja mais real para quem o anseia. Não pelos presentes, mas sim pelo espírito; real, feliz, alegre e consciente de que muitos cantos do mundo não terão a mesma felicidade que estarei a ter no natal ou em qualquer outro dia do ano.
Sendo assim, afectado por esta época, dei por mim a escrever uma história sobre o natal. Simplesmente deu-me para escrever uma história. Não interessa sobre o que? Descrevi a neve, os cânticos, as tradições, o espírito, entre outras mil coisas características do natal. Nesta noite, as 4h da madrugada, dei por mim a festejar antes de tempo. Dei por mim a relembrar-me a por as bolas na árvore e a minha mãe com a sua habilidade intuitiva, a fazer um deslumbrante presépio. Dei por mim a brincar com o cão; a lembrar-me de ter uma família que se junta todos os anos - inclusive o cão. Dei por mim a relembrar todos os natais em que desejei um mundo melhor, depois de longos anos, a pensar que matutar o que seriam as prendas, era mais importante. Dei por mim…. Ahhhhhhhhhhhh! Suspirando por outros natais passados. Dei por mim extasiado, com a vontade de ir á rua de gorro posto, gritar: Feliz Natal ao mundo, a um 27 de Outubro, mesmo parecendo louco. Dei por mim a desejar que nevasse. Dei por mim a ouvir músicas de natal no verão de são Martinho e a organizar uma compilação de músicas de natalícias de todo o género; punk, clássica, rock, blues, tradicional e coro de miúdos com voz de anjo. Dei por mim a pensar em mais histórias de natal, tão belas ou mais, que o divino conto de natal de Dickens. Dei por mim a imaginar-me num trenó e a distribuir prendas por este gigante mundo inteiro. Dei por mim a beijar a garrafa de Porto " do Messias" e a beber pequenos cálices ate ficar bêbedo, dei por mim a relembrar velhos filmes alusivos á época, que havia por ai, eram 2...3…4. Não, eram 20...mais até... Eram muitos…dezenas deles todos com a mesma mensagem. Todos com a mesma moral FELIZ NATAL MINHA GENTE. Dei por mim, eufórico, a estudar o primeiro dia deste ano em que as pessoas iriam desejar feliz natal. Dei por mim a sonhar que todos os sem-abrigo tivessem um tecto, uma sopa, um peru... Porque não uma refeição inteira que pudessem comer á vontade, sem terem que pensar onde vão dormir naquela noite. Dei por mim a sonhar com todos os animaizinhos abandonados e a desejar que todos eles tivessem um lar, dei por mim a imaginar-me numa história estilo Ebenezer Scrooge. Estava tão eufórico, tanto… tanto. "Hiennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn" suspirei, embaciando o vidro da janela enquanto ansiava a chegada.

Não sei... Podia até já ser natal? Podia ser Natal o Ano inteiro.

Sendo assim um grande feliz natal

O Poeta

Poeta andas me a monopolizar o jornal. Mas mereces. Um feliz Natal para ti tambem.

El patrinto o Ardina

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Anfitrião pela segunda vez

Bobby Darin



"Your Love Keeps Lifting Me Higher And Higher"

Your love, liftin' me higher
Than I've ever been lifted before
So keep it up, quench my desire
And I'll be at your side forevermore

You know your love (your love keeps liftin' me)
Keeps on liftin' (your love keeps liftin' me)
Higher (liftin' me, liftin' me), higher, and higher (higher)
I said your love (your love keeps liftin' me)
Keeps on (liftin' me, liftin' me)
Liftin' me (liftin' me) higher and higher (higher)

Now once I was downhearted
Disappointment was my closest friend
But then you came and he soon departed
And you know he never showed his face again

That's why your love (your love keeps liftin' me)
Keeps on liftin' (your love keeps liftin' me)
Higher (liftin' me, liftin' me), higher, and higher (higher)
I said your love (your love keeps liftin' me)
Keeps on (liftin' me, liftin' me)
Liftin' me (liftin' me) higher and higher (higher)
Awww

I'm so glad I finally found you
Yes, that one in a million girls
And I wish my lovin' arms around ya
Honey, I can stand up and face the world

Let me tell ya your love (your love keeps liftin' me)
Keeps on liftin' (your love keeps liftin' me)
Higher (liftin' me, liftin' me), higher, and higher (higher)
I said your love (your love keeps liftin' me)
Keeps on (liftin' me, liftin' me)
Liftin' me (liftin' me) higher and higher (higher)

El Patronito o Ardina

sábado, 10 de outubro de 2009

O nó de gravata

Dei-o pela primeira vez aos 8 anos com a ajuda do meu pai. Era noite de gala. Toda a família ia: O meu pai, a minha mãe, a minha irmã e eu. O meu pai ia ser galardoado, por ser um excelente navegador ao serviço da marinha mercante portuguesa. Ele era capitão da marinha mercante e nada lhe dava mais prazer que o mar.
Eu já estava pronto, com as calças e a camisa vestidas. O casaco, com botões pintados de ouro e âncoras salientes em relevo, ainda permaneciam no cabide. Ele ofereceu-me uma gravata negra a combinar com o casaco e com a camisa branca que fazia parte do fato. Aproximou-se e arregaçou-me as mangas da camisa dobrando-as duas vezes cada uma.
Embora sereno como sempre, ele estava contente por ele que ia ser o galardoado, e orgulhoso do filho que pela primeira vez usava gravata.
"Primeira regra" - disse ele, preparando a gravata - É o básico dos básicos, a gravata deve terminar sua ponta onde começa a fivela do teu cinto, ou no máximo no meio dele, presta atenção que esta regra é de ouro, lembra-te; gravata na altura da fivela do cinto". E dito isto, passou-a no meu singelo pescoço e iniciando o nó disse e explicou:
“Vais usar gravata pela primeira vez, à vários tipos de nós mas o mais usado é o nó simples ou o duplo. Vou-te fazer o simples, é clássico, é bonito e é o mais fácil de fazer e provavelmente é o que vais usar mais. Vou-to fazer uma única vez e espero que aprendas, um dia serei um pai muito orgulhoso, tenho a certeza, e ai poderás usar gravata como um verdadeiro homem. Lembra-te que várias pessoas usam as mais bonitas gravatas mas nem todos a merecem. Quando a usares tem a certeza de que fizeste por a usares, merece-la, seja porque motivo for. E espero que nessa altura saibas fazer o nó tão bem como eu te estou a explicar agora.”
E embora o tenha aprendido, costumo fazer bastantes vezes para não perder o jeito nem a prática. Nunca cheguei a usar gravata como o meu pai usou. Anseio todos os dias por esse momento e sonho todos os minutos por esse dia. Usarei apenas quando for grande. Grande como o meu pai.

O Poeta

Existem inúmeros nós de gravata, os mais usados estão aqui, para quem quiser ver, fazer e praticar, seja lá o que for, para quando forem grandes também saberem dar o nó na vossa gravata.

http://www.tieknot.com/no-de-gravata.html

El Patronito o Ardina

sábado, 12 de setembro de 2009

One day. Contudo, ainda não foi desta!


John Silver: - [Sighs] Why, half the crew would bespinning in that black abyss

Jim Hawkins: - Look, don't you get it?! l screwed up! For two seconds, l thought that maybe... l could dosomething right, but-- Aagh! l just-- [Sighs] Just forget it. Forget it.

John Silver: Now, you listen to me, James Hawkins. You got the makings of greatness in you, but you got to take the helm and chart your own course. Stick to it, no matter the squalls! And when the time comes you get the chance to really test the cut of your sails, and show what you're made of! Well, I hope I'm there, catching some of the light coming off you that day.


El Patronito o Ardina

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ainda te lembras Poeta?

De como comecei a escrever?

Sim, lembro-me.


Estava desiludido com a vida, como geralmente todo o ser humano está nesta sociedade. Era um daqueles dias em que tudo corre mal, quando à noite peguei na caneta e comecei com “era uma vez” depois, simplesmente foi-se desenrolando a história. Apareciam palavras na minha cabeça; frases e parágrafos quase completos; a história quase toda feita e imaginada. Era bonita, era linda, era perfeita. Estava ávido de escrever mais e não conseguia parar. Só acalmava quando terminava, mas muitas vezes demorava horas; eram 3, 4, 5h até conseguir ficar em paz na consciência, isto quando não me falhava nenhum pormenor, quando não me havia esquecido de nada para escrever naquela mesma história. Talvez um copito de vinho fosse o único elemento que me acalmava um pouco. Acalmava-me quando a minha cabeça andava a mil RPM’s na minha avidez de escrita criativa, que não paravam um segundo sequer. As ideias nasciam como cogumelos no bosque. Era sempre muito bonito no início. Ter ideias, formular historia, lendas, contos e muito mais, contudo começavam a surgir mais e mais, ou seja em demasia e entretanto perdia o fio á miada, perdia a concentração, perdia tudo. Depois de ter saciado o cérebro com uma pinga, a criatividade apaziguava dando-me um pouco de paz e concentração, nessa altura já só tinha que segurar a caneta pois ela encarregava-se de tudo o resto; os pontos, as virgulas, as exclamações, interrogações, substantivos, pleonasmos e adjectivos dos mais bonitos que já escrevi. Quase que o fazia a dormir pois ela, a caneta, era como se percorresse um caminho, Agora eu era escravo dela própria. Eu não queria ser bom, eu não queria ser um ícone eu não queria ser genial. Eu queria ser magnífico, uma lenda, um fenómeno.

Uma lenda, um fenómeno. Isso sim é que eu queria ser, desta mesma arte que me apoderava. Tudo fazia sentido na minha cabeça, tudo se compunha diante dos meus olhos, mesmo á minha frente. Parecia que a pinga proporcionava diversos tipos de eureka. Se não dava desta maneira dava da outra, e da outra, e da outra, e da outra, e de milhentas outras. Chegava até a ser assustador, chegava a escrever em qualquer superfície que me fosse possível, qualquer tipo de papel servia. Quando acabava é que ficava descansado, dormia bem mesmo que fosse pouco, dormia, nem que estivesse atormentado, eu não queria ser mais um esquecido como 30 mil milhões no mundo inteiro, queria ser mais. Queria viver uma vida plena concentrada de experiencias e sensações deixar tudo para traz. Achava que merecia ser bem-sucedido. Achava que merecia ser feliz.

O Poeta


E serás. Sem dúvida que serás Poeta.


El Patronito o Ardina

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Saudade

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

trimm trimm
1- Tou.
2- Oi sou eu outra vez.
1- Então… Não podes andar a ligar a estas horas pra minha casa.
2- Espera...Não desligues, só preciso de conversar um bocadinho.
1- Então que se passa agora.
2- Tou triste sinto-me sozinho
1- É normal. Mas não estás sozinho, tens inúmeros amigos com quem conversar.
2- Amigos não tenho muitos. Tenho o meu cão que me faz companhia; o safadinho.
1- Isso é só uma fase. Vais ver que passa.
2- Deus queira, mas é difícil. Sinto-me perdido, já não sou o mesmo, as pessoas mesmo dizem isso
1- Não tás nada diferente, é só uma fase. Há de passar.
2- Enquanto passa já deixou marcas. Mas talvez seja mesmo isso mesmo que o flagelo faz ás pessoas grandes e dignas.
1- Tás a divagar, a sério não te preocupes, o sol amanha nasce para todos, aproveita a manhãzinha para ires passear á praia ou ao pontão ver o mar.
2-Sozinho, para variar, ou com o cão ou mesmo com uma garrafa de cerveja. Porque não.
1- Tas a ser muito dramático.
2- Tens razão. Vou tár mais um pouco acordado e depois vou dormir... sozinho. Desculpa ter-te acordado.
1- Não há problema. Combinamos um café amanha. Para não estares sozinho e então falamos um pouco.
2- Talvez sinta saudade, talvez seja isso acima de tudo.
1- Compreendo bem esse sentimento mas o mundo não pára de rodar e enquanto sentes saudade há gente feliz, e quando estiveres feliz há-de haver gente triste e infeliz e a sentir saudade isto são só fazes.
2- Ok. Vai lá dormir então, desculpa ter-te acordado mais uma vez.
1- Mas está tudo bem.
2 - Antes estivesse mas são aqueles problemas normais do dia-a-dia. Vá amanha combinamos o tal café
1- Porta-te bem abraço.

TU TU TU TU TU TU TU.

Excerto do livro "A minha amiga solidão"

O Poeta

Já há algum tempo que não escrevia um post. Sentia-me impelido a faze-lo mas ás vezes não temos mesmo nada para escrever ou o que temos, caímos, na estupidez de pensar que é ridículo ou sem sentido ou mesmo desinteressante. Hoje cá ficou mais um e sinceramente não tenho tido muito tempo para mais. O Tempo há-de chegar, com calma, tal como chega a primavera.

El Patronito o Ardina

sexta-feira, 26 de junho de 2009

1ª Tira Oficial de Ana Power

Mil desculpas, no entanto a resolução. Não a consigo por melhor. Mas tá (Best). Parabéns

El Patronito o Ardina

E assim tudo começou

Não é nenhuma Mafalda, nem tão pouco mais ou menos um Charlie Brown, está aquém do Corto Maltese. Também não é nenhum Quino, nem nenhum Hergê. Não é o Tintin nem nada que se pareça. É Ana Power da familia Power, é de Timoteo e Gebo (T&G) que nas quadrículas mais parece FOG. Mas tudo bem; é o começo, é uma brincadeira para passar o tempo talvez se assemelhe a um projecto com futuro, só dependerá dos envolvidos. Há quem diga que “tá porreiro”, o que é bom, mas queremos mais não é verdade. Há quem diga que “tens jeito”, mas ambos sabemos que tem que ser aperfeiçoado. Bem, chega de paternalismos e brindemos ao nascimento de Ana Power. Um Bem-haja a esta dupla T&G.


EL Patronito o Ardina.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ana Power

É uma menina ainda novinha talvez dos seus 8 anos, revolucionaria até mais não. Usa cabelo curto pois é feminista quanto baste. O mais interessante é que ela ganha poderes sempre que o mundo assim o necessite. Bem, pelo menos assim ela o imagina. Contudo não poderá salvar o mundo sem pedir permissão á mãe.

Ana Power – Vestida de super-heroína – Mãe vou salvar o mundo.

Mãe – Preparando o Jantar – Está bem filha mas vai brincar lá para fora. Quero te aqui para jantar dentro de 20 minutos.

Ana Power – Mas Mãe. Com 20 minutos, que mundo é que queres que salve?

Mãe – Não discutas vá dou te meia hora.

Ana Power – Sendo assim vou mas é lavar as mãos. Ponho umas garrafas no vidrão e vou reciclar.


Uma tentativa de uma BD, quem sabe. Só falta o cartoonista.

El Patronito o Ardina

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Azar dos Diabos.

Não sei bem classificar este post. A vida tem me sido difícil e não me tem dado tréguas dai que não possuo tempo ou logística para “postar” seja o que for. Claro que vos irei recompensar meus caros e inexistentes leitores que todos os dias dão carícias a esta gata de rua que procura incessantemente pelas (noticias) fresquinhas todos os dias. Por isso e dado a minha justificação peço perdão a todos (ou nenhuns) os que visitam a gata esperançados de novos post com aquela acutilância do ardina e aquela beleza do Poeta ou para mais uma caricatura de gebo.Peço também, desde já, as desculpas de uma rudimentar linguagem que emana erros do arco-da-velha mas infelizmente também não possuo de momento corrector gramatical nem ortográfico. Estou na provável aquisição de um. E então todos os recentes post's irão ser cordialmente corrigidos. Mas entretanto terão que aguardar.

Mil perdões. Fica, no entanto, a promessa de serem totalmente ressarcidos dessa desilusão.

Um Bem-haja meus caros

PS. Já consegui afanar um portátil com corrector para por os post em dia.

El Patronito o Ardina

domingo, 17 de maio de 2009

Feliz Aniversário

Gelukkige verjaardag aan u. Creio ser assim que se escreve em holandês, recorri aos tradutores manhosos do Google.

Como, também, há algum tempo que não ouvíamos as quadras do Poeta, tomei a liberdade de lhe pedir uma para os caros e imaginários leitores poderem matar saudades desse meu querido amigo.


Quase me esquecia de como se escreve poesia.
já algum tempo que não me sentava
e com a caneta rabiscava,
a matutar a pensar ou a sentir
já quase esquecia de como se alinhava,
de como se fazia rimas e como se ordenava
as quadras, os estilo, todas as linhas
pois já quase me esquecia
de como se escreve poesia
do que é estar em harmonia
sentado no meu barco na maresia
ouvir um singela melodia
pacifica como a poesia
escrevendo tudo no papel
tudo aquilo que sentia
sem ter noção que escrevia poesia
e quase me esquecia de como se amava,
mas essa estará sempre na memoria guardada.
pensar simplesmente nessa pessoa especial
enquanto sorria
e sem querer, escrevia poesia.

O Poeta

El Patronito o Ardina

sábado, 9 de maio de 2009

Sou eu


Sempre á procura de mim. De quem sou. Da minha essencia.

El Patronito o Ardina

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Hoje já sou Pescador

Passei no exame. Fiz uma quantidade infinita de nós. Identifiquei múltiplas parcelas de um barco ou navio e mencionei toda a sua nomenclatura. Calculei calados e distancias, identifiquei inúmeras embarcações. Remei e nadei. Fiz redes do comprimento de uma cama. Expliquei e mencionei todos os aparelhos de força. Passei nos testes de segurança básica e primeiros socorros. Identifiquei bandeiras e galhardetes. Assimilei e pus em prática todo o código morse. Fui mais inteligente que Augustus e mais temido que Nathaniel Flint, isto porque tive uma experiencia deveras enriquecedora. Fiz a vénia de agradecimento a todos os mestres que me formaram e sai com uma bela nota. Dentro de dias terei o certificado e então "I'm sailing for the sea". Next stage CAPTAIN.

Enfim já sou Pescador.

Menciono que o pais de facto sempre foi feito de pescadores, não percebo porque esta arte está tão em desuso. Tão… decadente e tão desrespeitada pelo governo. Qual é a nossa Historia. Não é do mar?

El PAtronito o Ardina

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Efemeridade do "SEMPRE"

“SEMPRE” é uma palavra efémera. Porque? Exemplificando. Nunca te esquecerei para “SEMPRE”. E quando se encontra alguém mais interessante?
Felicidade; para “SEMPRE”. Nem para sempre. Quanto mais feliz! Casamento para “SEMPRE”. Será que o Divórcio também é para “SEMPRE”. Amigos para “SEMPRE”. Mas quando os caminhos se separam, passa a ser um hipotético “para sempre” só porque tivemos um grande amigo.
Amar-te-ei para sempre e quando novamente os caminhos se separam, fica o sentimento. Sim “Para Sempre” só porque amámos fortemente alguém, que pensávamos que ia ficar connosco “para sempre”. Os sonhos são para sempre? Mas quando crescemos e adaptamo-nos á vida, começamos a gostar de outras coisas, os objectivos mudam logo os sonhos mudam também, sejam eles nobres ou não. Mas não são para “SEMPRE” até porque a vida não nos deixa que sejam. Mas sonhar, “SEMPRE” foi bom e “SEMPRE” será. A vida também não é para “SEMPRE”.
Os sentimentos talvez consigam sobreviver a efemeridade do “sempre” mas tudo o resto, o físico. Sim. É efémero. Acho que a única coisa física, susceptível de ser para sempre que resiste ao efémero é a crise que assola este amaldiçoado Pais.Para terminar gostava de ser imortalizado para “SEMPRE” como são os poetas, escritores, grandes músicos e todo o tipo de artistas e génios. Sim… Para “SEMPRE”.

EL Patronito o Ardina

terça-feira, 24 de março de 2009

Como estás?

Já tive dias melhores. Ando cansado e sem sorriso e dificilmente ele se abre ao ver o amanhecer. Mas o cansaço é o pior dos infortúnios, nem sequer é físico. É mental, resultado do desgaste desta vida negra que só me tem trazido infelicidades. Costumava ser tolerante com mil e uma situações, agora protesto por tudo e por nada, já pareço um velho cão ladrando com tudo. Porque tudo é negro, tudo é cinzento, porque toda a alegria está queimada ou simplesmente chamuscada. Não há cor, não há claridade, parece que vivo na noite ou que estou a viver um pesadelo eterno que me vai comendo os neurónios a pouco e pouco. Talvez nunca mais volte a encontrar o sorriso que outrora tinha; que profetizei encontrar quando havia uma nesga, um filamento, um singelo cordelinho a sustentar a esperança. Um cordelinho que quebrou. Talvez arranje um novo, melhor ou simplesmente satisfatório; quem sabe? Mas quanto mais sonho, mais abaixo me vou. Porque será? Porque será que quem procura a felicidade é sempre o mais infeliz. Porque será que não exteriorize nem um pingo de alegria em qualquer coisa que faça… Mentira até há, mas colmatado com todo o desespero que me pesa os ombros, fica um pouco na sombra. Cada dia se torna mais difícil de viver, neste pais, nesta nação, nesta balsa ao que chamam casa. Não me importava nada de fugir. Toda a gente quer fugir, todos querem ir para casa. Mas isso pressupunha que não seria homenzinho suficiente para resolver os problemas. Talvez seja ainda uma criança, talvez seja apenas um catraio. Sim! Uma pessoa que sonha com um mundo melhor só pode ser criança, com a ingenuidade á flor da pele, ou então um adulto tremendamente estúpido.

E tu como estás?

Excertos de um rico pobre e de um pobre rico. Tirado de “ A Loucura da Sociedade”
.
El Patronito o Ardina

domingo, 8 de março de 2009

A bebida

É um vício social mas não se enganem porque conheço-o bem e sei que até ao clímax da noite e do álcool é tudo lindo e perfeito. Somos todos amigos, somos todos bonitos, lindos e perfeitos. Não há solidão, nem sequer há problemas por isso gosto tanto de beber, mas já lhe conheço os males. Contudo ultrapassado esse patamar estamos bêbados, mas na situação em que ficamos sozinhos novamente, cada um segue para o seu canto mesmo que estejamos todos juntos no mesmo cenário, já ninguém é amigo de ninguém e querem todos ficar sozinhos, a pensar nos problemas que originalmente haviam bebido para esquecer, mas desta feita: bêbados. Tem muito que se lhe diga.

El Patronito o Ardina

Amanhecer

Esperei a noite inteira, ao frio, de poucas vestes, no inverno, no cimo de um telhado acompanhado de telhas, por cima dos telhados das casas da alameda, sozinho, só para ver 7 minutos de crepúsculo. O nascer do sol, o nascer de um novo dia, mais um dia que pode vir a ser bom o mau, conforme. Geralmente têm sido rotineiros embora um pouco mais coloridos. Que bonito foi o nascer do sol naquele dia, tal como o é todos os dias. Que bonito foi, no dia anterior, há duas semanas a trás, em sítios diferentes ou semelhantes. É sempre diferente é sempre ele que vai determinar como correrá o dia, se acordamos contentes ou desanimados, alegres ou infelizes, com chuva ou sem chuva, com nevoeiro, nuvens ou coberto. Esses 7 minutos são importantes e ainda há quem espere uma noite inteira, sozinho, acompanhado, bêbado, sóbrio, alegre ou triste, so para ver esses 7 minutos de crepúsculo; o rebentar dos primeiros raios de sol. Este foi bonito como é sempre mas parece-me que novamente não sorriu como estava a espera. Mas valeu a pena esperar como vale sempre a pena. Porque naquele dia foi porreiro, um dia sem dúvida há-de ser perfeito.

Ps. Por hora não possuo material para poder "postar" regularmente, vou vivendo da caridade de outros, pois que não se admirem que hajam poucas crónicas. No entanto não desapareci e aguardem por crónicas bem mais castiças. Resta apenas dizer que enquanto olhava o amanhecer nada me ocorria para escrever. Mas dada a ocasião - neste momento- escassa de me encontrar conectado pensei: "Vou-lhes contemplar com o amanhecer. Eles merecem." E assim decidi escrever esta pequena alegria agradecendo desde já ao generoso proprietário deste equipamento que se encontrava a dormir quando a escrevi.

El Patronito o Ardina.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Heroi por acaso

Na telefonia lá de casa, passavam as noticias mas uma delas continuava a passar e sempre com mais relatos. “Conte como foi Alzira, não vi nada era escuro o homem como que deambulava pelas ruas com o seu ar embriagado, de repente o menino que ia buscar a bola passa em frente de um carro, o desconhecido logo correu como que voando apanhou o menino e trouxe-o de volta ao passeio. Com o trânsito parado ele esvaneceu-se novamente.” “Contudo há mais relatos deste herói sem rosto.” Conte o seu episódio senhor Alfredo”. “A mim custa-me muito andar pois podem verificar que sou coxo. Um outro dia, alias numa noite friorenta ia a passar uma passagem de nível sem guarda quando esse desconhecido passou primeiro prestando até o seu auxílio. De inicio neguei no entanto quando ia a passar tropecei na linha e sem tempo sequer de me por em pé o desconhecido agarrou-me e projectou-me para o passeio. Só me apercebi quando me recompus do outro lado da passagem. Fiquei-lhe eternamente agradecido quando ele disse simplesmente, não me agradeça, dele só me recordo neste momento do brilho dos seus olhos.” Há efectivamente inúmeros relatos sobre esta personagem misteriosa” “ Noutro dia estava a pescar a cana com o meu cão ali na doca quando este caiu, por acaso este homem passava lá na altura foi a sorte do meu canito pois que enquanto eu engendrava uma maneira de o tirar dali o homem instintivamente e sem pensar saltou para a agua fria resgatando o bolinhas pois se ele não tivesse lá sabe deus o que teria acontecido desse episódio recordo-me apenas do seu casacão que trazia. A partir dai, passei a ter mais cuidado e nunca mais o vi mas sei que poderá estar ai algures a ajudar uma qualquer outra pessoa.” “Pois continuamos assim cada vez com mais relatos deste herói a quem se desconhece a cara sabe-se apenas que usa um chapéu e um casacão, terminamos aqui a emissão em directo aqui na doca de santo amaro, na esperança que alguém olhe por nós”

Todos nos podemos ser heróis, frente a uma situação de adversidade, qualquer um tem poderes.

El Patronito o Ardina

O Homem do Chapeu

A algum tempo tive um episódio desses – disse ele a jovem que se lhe apresentava a frente. Um homem com um sorriso na cara, parecia alegre de me ter encontrado, parecia ter concretizado um objectivo há muito desejado, parecia abismado por me ver. Como?
A minha frente tirou o chapéu do qual se fazia acompanhar e começou logo a falar. Ele disse-me que não sabia ser verdade mas que agora já sabia que era mesmo real. “O verdadeiro poeta”. O castiço homem perguntou-me porque não editava algo, respondi-lhe com toda a sinceridade que não acreditava nas minhas capacidades e que de resto escrevia apenas por escrever para desabafar com alguém e com ninguém ao mesmo tempo.
Ele disse-me “ Meu caro amigo, vim de longe e agradeço desde já a sua hospitalidade vejo que os seus textos fazem jus a pessoa que é. Não sei se já se apercebeu mas você possui um dom, eu ando á anos para atingir esta perfeição de escrita e até agora só atingi, o bom; o relamente bom se formos por esse caminho. Toda esta conjugação de criatividade e escrita, só o sonho aqui representado é perfeito. E você parece faze-lo com a naturalidade de uma criança Você tem um dom quer queira quer não, tem é que saber lidar com isso. Pois esse dom carrega muita energia negativa e muitos dissabores como presumo que já tenha sofrido. Ousarei dizer que estou perante um génio. Mas estou diante de algo muito difícil de conseguir. Não desperdice esta magia, partilhe-a com outros.

E assim foi o elogio ao “Poeta” de coisas que acontecem por acaso.

El patronito o Ardina

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Feliz Carnaval

Tirando aqueles homens que se aproveitam deste dia para alegremente se mascararem de mulher - va-se lá saber, que recalcamento freudiano lhes vai na tola - o carnaval não é assim tão mau.
O de torres costuma ser bem bom.
Na verdade há que saber rir.

Um Bom carnaval a todos. Divirtam-se á grande mas sem excessos.

El Patronito o Ardina

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

É para comentarem, e divagarem.

As vezes penso como seria, se assim o tivesse sido.

"O Poeta"

El Patronito o Ardina

sábado, 31 de janeiro de 2009

Divagação


Eu de facto não me importava de ter este emprego fatigante, mentalmente esgotante e desesperadamente ignorante, desde que; quando sai-se de expediente pudesse ir afrouxar amarras e levantar ancoras para o cais de santo amaro, dar uma voltinha no meu barco. Acalmar-me com o bater das ondas do mar, e a chuva a bater em todos os cantos do pequeno barco a servirem-me de música. Calmamente fumar um cigarro e beber um copo de uma qualquer bebida alcoólica e pela noite dentro escrever um texto, dar azos á minha caneta ou lápis, escrever qualquer coisa que fizesse sentido, escrever um pouco, divagar bastante e sonhar ainda mais. E depois de longas horas a escrever, quando acabasse, sair com sorriso regozijo mal o sol raiasse e ai, sim, deitar-me e dormir na paz dos anjos. Assim este emprego não custava tanto.

O Poeta

Com esta divagação abro o ano de 2009 nas esperança que seja sempre melhor que o anterior e que diversos sonhos se concretizem para todos.
Por falta de meios e do que escrever os post têm sido escassos pois têm-me perguntado – os leitores assíduos – quando haverá mais.
Respondendo a questão só posso dizer que melhores dias virão.

El Patronito o Ardina