quarta-feira, 4 de março de 2009

O Homem do Chapeu

A algum tempo tive um episódio desses – disse ele a jovem que se lhe apresentava a frente. Um homem com um sorriso na cara, parecia alegre de me ter encontrado, parecia ter concretizado um objectivo há muito desejado, parecia abismado por me ver. Como?
A minha frente tirou o chapéu do qual se fazia acompanhar e começou logo a falar. Ele disse-me que não sabia ser verdade mas que agora já sabia que era mesmo real. “O verdadeiro poeta”. O castiço homem perguntou-me porque não editava algo, respondi-lhe com toda a sinceridade que não acreditava nas minhas capacidades e que de resto escrevia apenas por escrever para desabafar com alguém e com ninguém ao mesmo tempo.
Ele disse-me “ Meu caro amigo, vim de longe e agradeço desde já a sua hospitalidade vejo que os seus textos fazem jus a pessoa que é. Não sei se já se apercebeu mas você possui um dom, eu ando á anos para atingir esta perfeição de escrita e até agora só atingi, o bom; o relamente bom se formos por esse caminho. Toda esta conjugação de criatividade e escrita, só o sonho aqui representado é perfeito. E você parece faze-lo com a naturalidade de uma criança Você tem um dom quer queira quer não, tem é que saber lidar com isso. Pois esse dom carrega muita energia negativa e muitos dissabores como presumo que já tenha sofrido. Ousarei dizer que estou perante um génio. Mas estou diante de algo muito difícil de conseguir. Não desperdice esta magia, partilhe-a com outros.

E assim foi o elogio ao “Poeta” de coisas que acontecem por acaso.

El patronito o Ardina

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