domingo, 27 de janeiro de 2008

Ao pé do Mar

Eu sempre me senti bem ao pé do mar afirmando ao máximo que o único sitio onde me sentiria mesmo bem, seria num barco; de velas, a motor, uma lancha, uma traineira, de pesca, cruzeiro, como queiram. Perguntam-se: conseguiria? Seria ele capaz. Sem duvida que seria capaz. A quem se sinta bem no ar planando e percorrendo um sonho de uma vida. Voar como um pássaro. Ah, no entanto, quem se sinta bem caminhando por vales, estradas, montanhas e riachos como cabritos e há os que como eu, se sentem bem apenas no mar ou num rio como um peixe ou outra espécie de animal aquático. Do mar não tenho medo e a espuma lhe desejo.

El patronito o Ardina

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O Imperador da grande India

É comum as crianças dizerem que não querem ouvir historia nenhuma. Sucedesse, quando estão irritadas ou são simplesmente deveras irritantes. Pois por falar nisso lembro-me que tenho um amigo meu que disse que até o imperador da grande índia queria ouvir suas histórias, mas já se faz tarde. Desenvolvo este post mais tarde pois que agora estou com bastante soninho. Quem sabe se não dá um livro.

Um bem Haja

El PAtronito o Ardina

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ao passar na vila

Ao passar na vila, deparei-me com um ambiente fantasmagórico, um nevoeiro que se assentou assim do nada. Consegui no entanto avistar um vulto, era um homem com a cara completamente ressequida, era de facto um campino. Sobre o seu rústico casaco pendiam vestígios de palha tal como era feito o seu chapéu, parecia ter apenas um olho e a sua dentadura estava mais podre que o cerne oco de um carvalho com mais de 1000 anos. O Velho começou a dançar uma melodia maluca mas no entanto cativante, sapateou da seguinte forma: Um passo a frente, outro atrás, um outro à direita e seguidamente à esquerda, tirou o chapéu e deu uma voltinha, Ihá. A musica tão chamativa que outros pálidos fantasmas se alçaram das suas campas e dançaram. Todos seguiam os passos do líder. Do mestre. Quem era? Perguntam vocês tal como eu me perguntei perplexo a olhar aquele espectáculo. O vento passava uivando e quando passava, de vez em quando, sussurrava assustadoramente Coton Eye Joe. Petrificado ali fiquei, aliás só as minhas pernas assustadoramente se mexiam, dançavam aquela dança demoníaca, ritmada, quase coreografada, sem parar, enquanto a minha cara espelhava espanto e medo ao mesmo tempo, aliás expressava todas as sensações de incredibilidade e horror que se possam ter numa só expressão. Dancei até de madrugada quando acabou o pesadelo. Enfim; parei de dançar.


El Patronito o Ardina

domingo, 20 de janeiro de 2008

Harmonica

Lembro-me perfeitamente de uma harmónica de bolso que ele sempre levava consigo, recordo-me … que ele costumava as vezes embalar-me com a sua harmónica, quando todas as suas histórias de adormecer não resultavam. Ainda lembro esses tempos com nostalgia. Ele também costumava dizer que aquela harmónica ainda em perfeito estado lhe tinha sido oferecida por um mercador também, ele, marinheiro. O mercador ensinou-o a tocar as primeiras melodias e assim que o soprou e aprendeu a tocar, nunca mais a largou. Ele dizia que às vezes o mar estava calmo e o vento também inclusive o sol sorria com todos os seus raios. Nesses dias em que nada se fazia, punha-se toda a tripulação sentada, uns a seguir aos outros em ambas as amuradas e punham-se a tocar quem liderava era o meu pai com a sua harmónica em conjunto com um colega dele com o banjo. Ali tocavam ao sol durante longas horas até o vento mudar ou que o capitão soltasse alguma ordem.

From "Matilde" O Poeta
El Patronito o Ardina

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Plastic Crayons

Andava eu em arrumações pela casa, querendo ler uma historia que me foi gentilmente cedida pelo “Poeta” mas de facto não encontrei a historia, contudo o esforço não foi em vão levando-me a tempos bastantes nostálgicos que são sempre um delicia recordar. Nomeadamente estes; uma caixa de lápis de cera que certamente lembram-se que se usavam nas escolinhas. Pois bem, estes lápis nem cheguei a usa-los, alias usei umas poucas vezes mas gostei tanto deles que guardei-os durante anos; acreditem que são capazes de ter á volta de 10 anos. Contei este incidente ao Poeta sobre o facto de lamentavelmente não encontrar a historia que ele me havia escrito. Ele apenas me disse “não te preocupes arranja-se já outra. O lápis vermelho virou-se para o azul pedindo para ela lhe pintar o céu enquanto ele pintava o raiar do sol entretanto pediu ajuda ao amarelo que confraternizou com o castanho que pintou as arvores, o verde não quis ficar de fora então pintou a relva e o preto desenhou uma doce menina africana brincando com um peluche cujo rosa pintou, depois ninguém se calou e ainda desenharam este bonito quadro.

Sem Palavras, Genial. Quem dera "Poeta", que pudessemos todos desenhar um mundo melhor.
El Patronito o Ardina

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A velha que estava á janela

A Velha que estava á janela
Espreitava de madrugada
mal o sol raiava.
De que estava ela a espera?
Ninguém sabia
Parece que vai chover
afirmava ela de carapuça vestida
mas ninguém lhe dizia nada
pois não sabiam o nome dela
Caía a noite e vinha o dia
e lá estava ela novamente á janela
a espera de que?
Perguntava-se nas ruas
Mas ela apenas sorria
estava a espera do dia
em que lhe passa-se alguém á sua beira
e lhe disse-se bom dia
não veem, não custa nada
pensava a velhinha simpática
sorria como sorri uma criança.
daquela comédia quotidiana
sempre cheios de pressa
e lá continuou ela á janela

O Poeta

El Patronito o Ardina

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ja entrámos. Afinal Cantaram e dançaram


Já entramos no novo Ano de 2008, devo agradecer e felicitar os Gato Fedorento pela óptima passagem de ano que proporcionaram ao povo português, sinceramente estão de parabéns, pois desde os tempos do Herman que não via uma passagem de ano na televisão assim. Nostalgicamente e com extrema alegria passei o ano com eles. Palavras para que? Adorei. Acabem com as novelas e Reality Shows na passagem de ano. Que se façam mais e sempre com esse humor. Amei, vi, revi e ainda vi o making of. Talvez ate compre o dvd e só tive mesmo pena de não ter estado lá. Afinal cantaram, dançaram e fizeram humorismo do melhor. OBRIGADO.

Extra. Extra Será que todos os desejos vão ser realizados, será que tudo vai correr bem e as guerras vão cessar. Era bom não era um grande e esperançoso 2008 é o que desejo aos meu leitores. Feliz Ano Novo, Feliz 2008. Extra Extra

El patronito o Ardina