Então!... Ele abriu os olhos. Não apenas ele mas como todos os outros jovens, sedentos de mudança que conspiravam contra uma sociedade capitalista, que escravizava os seus subordinados. Exercia-se uma escravatura salarial, era o tipo de escravatura que no mundo que se dizia “civilizado”. Mas “Não!” Bradou aos amigos, conhecidos e inimigos "Não pode continuar assim. Isto tem que mudar, pode até nem dar em nada mas parados não vamos nós ficar”, continuou ele pensando no que outrora foi o seu pais, no tempo de Camões, e no que é hoje em dia. Queriam era mudar o presente em prol deste patriotismo estúpido que só nos faz mal. Mas foi com estas pequenas palavra que começou tudo. A eles juntaram-se estudantes; classe operária; fábricas, e o mais estupidificante dos trabalhos: a malta de televendas. Juntaram-se também mulheres, pescadores, mendigos e tudo mais quanto possam imaginar. Já constituam um largo grupo e foram crescendo ainda mais. Foram para o Marquês de pombal... Não porque havia jogo, não! Não porque era dia sem carro, não, e certamente não foi por ser dia de eleições. NÃO! Foram para o Marquês sim! Porque era um dia novo... Um dia novo na história de Portugal. Não era o 25 de abril e nem tão pouco o Maio 68, era sim: Portugal, Dezembro de 2009. O ano em que se esperava que caísse… um “nevão” de novas oportunidades.
Convosco e sempre ao vosso lado... meu povo.
O Capitão
Que tudo corra pelo melhor amigo
El Patronito o Ardina
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