quarta-feira, 25 de abril de 2007

Esperança

Pois bem sei que o mundo não é fácil de se ver nos dias que correm e volto no entanto desde já com muitas desculpas a falar do meu amigo escritor. Mas tentem compreender que também a pessoa que sou: não me permite falar com muitas mais pessoas, o escrito louco como carinhosamente lhe chamo, esse sim faz me sentir bem, cada dia que me apanho com ele é cada história que ele me conta. Sempre fugazmente hiperbolizada de esperança, sei que ele também não tem vida fácil, mas fascina-me a maneira como ele olha o mundo em que só nos os homens somos responsáveis pelo que ele tem de bom e de mau, esse meu amigo fascina-me com seus sonhos por muito loucos que sejam, tenho grande estima por ele que detêm grande parcela do meu coração. Chego mesmo a dizer-lhe que só lhe desejo felicidade e sorte na vida e ridiculamente diz-me ele: “quando isso acontecer já eu morri ou então já não serei a pessoa que sou hoje ou então deixei mesmo de escrever e mais importante de sonhar, isso, eu não quero. Se há coisa que eu quero – diz ele – quero que as crianças vivam num mundo melhor que o meu e que eles deixem o mundo melhor para os seus filhos quero que o amor vença o mal, e o sorriso abafe a tristeza quero adormecer crianças e adultos sedentos de sonhos, tal como o vendedor de castanhas. E se para isso terei que viver para sempre amargurado então assim serei conto com a tua companhia para me alegrares.Sonhos altos contemplava ele, o louco, o meu grande amigo, estarei sempre do teu lado para me contares as tuas histórias e partilharei sorrisos contigo.·

El Patronito o Ardina aguardem... Hoje felicito-vos com um poema


Mil e uma crianças que riem,
Mil pensamentos que detêm
Que vão ser no futuro
qual ouro bruto
que procuram
a felicidade
a cruz que carregam
vivendo infelizes na sociedade
um deles destaca-se pela incerteza
qual futuro qual morte certa
sei lá. Que vou ser eu?
Um louco escritor que prometeu
criou, sonhador, amargurado,
um parvo criador frustrado
sem rumo na vida,
sem algo que o faça rir no dia a dia
sem sorriso, caindo em depressão,
sonhando com tempos melhores
que nunca existirão,
desdenhado por certos senhores
caminhando sempre na escuridão,
coitado, pobre menino,
nascido e criado sozinho,
no seu pensamento de um dia,
as coisas melhorem na sua vida.
Estabilidade procura ele
Pois cresce grande vontade nele
Perdido o menino, elabora perguntas
Autodidacta formaliza as respostas
Curiosos que nem conseguem fazer uma rima
Criticam sua sabedoria

***

1 comentário:

Anónimo disse...

Oh ardina, continua assim a brincar com as palavras e a criar textos com gd sentido...beijinhos