quarta-feira, 27 de junho de 2007

EDELWEISS


Edelweiss, edelweiss
Evry morning you greet me

Small and white, clean and bright
You look happy to meet me
Blos som of snow may you bloom And grow
bloom and grow forever
Edelweiss, edelweiss
Bless my home land forever.

El Patronito o Ardina

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Este pais é tristeza do mundo.

Emprego não existe neste país, a economia ainda vai pior, sonhos nada, independência nada. Estamos á mercê de um engravatado que comprou o canudo em saldos, e no entanto em época de eleições para a câmara municipal de Lisboa, de onde outro engravatado saiu porque andava a roubar o dinheiro do povo, andam os candidatos a usar caricaturas para promover as suas candidaturas. Poupem-me, há dias em que tenho mesmo plena VERGONHA de ser português, está na altura desses brincalhões levarem o país a sério, mas se me permitem o agoiro acho que o pais já está tão afundado em mérda que só com uma outra revolução isto endireitava. Poupem-me as brincadeiras porque problemas já eu tenho e brincar posso faze-lo em qualquer altura do dia.

El Patronito o Ardina com um discurso á Capitão de Abril e directamente do Cagalhão da Europa e O Portugal.

Caravelas, Caravelas


A caravela foi uma embarcação usada e inventada pelos Portugueses (Fonte: Wikipédia).
Sem dúvida que o nosso país, apesar de um pouco adormecido, já foi outrora um país de conquistadores, poetas e fadistas, agora também é país de sonhadores. Quem me contou foi uma bandeira, do qual outra bandeira portuguesa lhe contou a ela e o pai dela por sua vez também lhe contou e o pai do pai dela também lhe deu este sermão e assim sucessivamente nunca quebrando a tradição. Findo isto, fica aqui uma grande confusão, mas sem dúvida que as bandeiras têm muito para contar pois estão lá no cimo por cima de toda a cidade e em tempo de reis avistavam os barcos vindos da Índia gritando ao povo "Caravelas, caravelas. Mortas sob as estrelas, como candeias sem luz. Os padres da inquisição, fazendo dos vossos mastros os braços da nossa cruz. Caravelas. (TROVANTE)". Era o cântico para avisar as noivas, mulheres e namoradas dos marinheiros que eles haviam chegado salvos. As bandeiras que têm tantas histórias para contar quanto a idade que lhes assenta. Hoje em dia: esfarrapadas pela vergonha do nosso ultrajante governo contam também histórias de corrupção, revoluções, desemprego, amargura, desilusão e confidências populares de uma ligeira miséria escondida pelas ruas e comédias satíricas do nosso país.

Extra Extra - Bandeiras dançam ao vento: avistam caravelas ao longe, guiadas pela saudade, aqui chegam salvos, beijai-os; beijai Os Portugueses. Alviceras ás caravelas.


El patronito o Ardina Patriota.

Paixão pelo mar!

Quem me conto foi o poeta; "o Sonhador", esse meu amigo, e quem lhe disse foi um louco, um louco que já havia velejado os 7 mares em pescarias, hoje ainda pesca mas por lazer pois a vida apenas lhe ensinou aquilo e nada mais sabe fazer, mas de tal forma ele gosta e ama a profissão que quando em bares e por entre cervejas se põe a falar sozinho, até que alguém o ouça e acompanhe a sua conversa para depois se ir embora e aparecer outro, quem frequenta a noite sabe de que falo. No entanto ele bem me disse “Acredita no que te digo” dizia ele enfatizando e repetindo novamente a frase “Acredita no que te digo jovem. Quando te apaixonas pelo mar dificilmente voltarás a amar”. Um velho louco casado que sai de casa de madrugada para apanhar o melhor peixe e volta ao anoitecer depois das suas cervejas, desloca-se a casa para comer e cuidar de sua esposa e seus filhos, a sua família que a têm no coração. Mas o seu verdadeiro amor, esse está no mar. Com a cara talhada de memorias passadas em alto mar, revela e conta aos miudos as 20 mil milhoes de aventuras passadas em mar que não trocava por nada deste mundo. Com pequenos bafos de fumo saidos do cachimbo lembra com afinco como passava o tempo nos navios e como amava essa grande senhora de Azul. Um Bem Haja cheio de glorificação para ti valente Marinheiro.

Deambulando pelas ruas á noite El Patronito o Ardina

Ardina num casório

Despi as roupagens, o uniforme da profissão, tirei os calções e sim! Vesti um fato, a primeira vez na vida em que as pessoas me viram de fato. Foi um casório de um familiar afastado. Já me tinha afeiçoado á farda e a havia tomado como estilo de roupa do dia-a-dia. Mas desta vez fui obrigado, acorrentado até á loja adivinhem por quem: Exacto pela minha mãe, apesar de ardina também tenho mãe e ela de vez em quando também me dá um puxão de orelhas amigável. Tive que ir cortar o cabelo, fui acorrentado e ensonado a altas horas da manha comprar o fato perguntavam-me com ele vestido, “Então gostas” enquanto o meu sono respondia “sim é bonito” sem expressar qualquer tipo de sentimento, senti-me estranho, mas a verdade é que correu bem, gostei de me ver de fato pela primeira vez e gostei de pela primeira vez frequentar um casamento. Gostei do copo de água embora tivesse que sair um pouco mais cedo, no entanto já arrumei o fato com a remota sensação de que tão cedo não o irei vestir. Mas uma foto vale mais que mil palavras né, então aguardaremos pelas fotos.

Com votos de muitas felicidades aos noivos.



El Patronito o Ardina de fatinho em dia de folga.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Não sei de nada e do nada tudo lhe sei .

Não sei que quero ser, não sei quem quero servir. Não sei se me quero casar ou se tanto enamorar. Não quero mesmo trabalhar em falsos empregos e já não sei se quero escrever, se quero filmar ou se simplesmente quero pastar na vida. Que desilusão que nada sei, pois estou apenas bem onde não estou e quero ir a onde não vou, já não sei que quero fazer, simplesmente andar perdido pois já não sei nada. Áhhhhhh mas do nada já lhe sei tudo, sei o que é vir do nada, sei que é ter nada, sei o que é ter nada para comer, nada no bolso e nada na mesa, sei o que é pensar em nada e nada de objectivos. Sei o que é admirar nada e mesmo nada de esperança. Um paradoxo complicado pois não sou rico mas também não me assemelho a pobre mas sem duvida que do nada tudo lhe sei.

El Patronito o Ardina

O que disseram comentou ele

Sim ele comentou comigo. Ele: o sonhador; o meu amigo escritor, que não lhe tinham aceitado a historia, que gramaticalmente não se inseria, não estava coerente nem perceptível, que estava confuso. O sonhador esmoreceu o sorriso esperançado e disse aos patrões “E o conteúdo, a historia, a mágica, o sonho como está?”. Os patrões ao que parece gostaram e o sorriso do sonhador logo se compôs porque o objectivo principal era esse, a gramática vinha por acréscimo e dela trataria mais tarde. Ao confidenciar-me esse relato fê-lo de tal forma mágica que mais parecia que me contava uma história. E não é que contava mesmo mais uma bela história de "O menino que não sabia escrever", mais uma vez o ardina apanhado na teia criativa do meu amigo “O Sonhador”. É sempre bom garanto-vos, pois também não tive dia particularmente simples.

Cansado El Patronito o Ardina.