quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Carta ao Pai

Comprei á poucos dias um livro. Na verdade já andava de olho nele á algum tempo mas em conversas de café vive tentado a compra-lo e comprei mesmo. Não me arrependi. É um livro de sensivelmente 70 ou 80 páginas. Não é muito grande e lê-se bastante bem garanto-vos pois também sou um difícil leitor. É um livro bastante interessante para ler em qualquer lugar, as primeiras páginas agarram logo o leitor impelindo-o a ler o restante. Carta ao Pai de Franz kafka, fala da relação com o seu pai que impunha uma disciplina rígida e autoritária em toda a família não deixando kafka de admira-lo pelas coisas que ele defendia. RECOMENDADO

Carta ao pai é uma das obra do escritor Franz Kafka. O livro, na verdade é a publicação póstuma de uma carta que Kafka escreveu para seu pai e que nunca chegou a ser enviada.
Na carta, escrita em 1919 e revisada diversas vezes antes da morte do autor, Kafka discorre sobre sua relação conturbada com o pai, um comerciante judeu, autoritário e de personalidade forte, que sempre impôs aos filhos sua visão de mundo e que despertava em Kafka um conjunto de emoções conflitantes, do ódio pungente a mais profunda admiração. O livro é uma fascinante obra de arte, onde Kafka usa todo o seu talento em destrinchar a alma humana para mergulhar no relacionamento entre pais e filhos.

EL Patronito O Ardina

domingo, 24 de agosto de 2008

Adeus Pequim. Saudaçoes Londres

Pela terceira vez. Londres será novamente, dentro de 4 anos, anfitriã dos jogos olímpicos "Olimpíadas". Os jogos, cada vez superam-se mais e cada vez estão melhores. A tecnologia acompanha-os. Viu-se em Pequim. Também os atletas superam-se e quebram recordes. Um dia já teremos os super atletas.
Tirando a parte politica e censura, em meu parecer, Pequim esteve ao mais alto nível na realização deste jogos. Já Portugal; nem tanto mais ou menos. Já houve alturas em que ganhamos mais medalha, é no entanto de facto necessário relembrar também os tempos em que, apenas rosa mota trazia medalhas para casa. De qualquer das formas daqui a 4 anos haverá mais.
Ambas as cerimónias de abertura e fecho de Pequim estiveram de igual forma fenomenais e únicas. Gostei sem dúvida, como gosto sempre deste tipo de eventos.Os nossos paraolimpicos – " os que tem limitaçoes" – trazem mais medalhas que os restantes atletas sem qualquer disfunção. Apesar de tudo há que pedir um pouco mais de esforço aplaudindo qualquer um deles que lá esteve e desejar boa sorte ao paraolimpicos deste ano.

Aqui fica a história dos jogos para quem quer saber mais

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos

Http://www.quadrodemedalhas.com/olimpiadas/historia-dos-jogos-olimpicos.htm

http://olimpiadas.uol.com.br/2008/historia/

Com um aplauso a Vanessa Fernandes e Nelson Évora despeço-me.

El Patronito o Ardina

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Conta-me como foi

Pois nos dias que correm em que nada de jeito dá na televisão. A programação consiste em novelas deploráveis de péssima qualidade e nem o satélite escapa, pois esta tudo corrompido. No entanto ah uns meses deparei-me com uma série de ficção nacional “Conta-me como foi”, para velhinhos, graúdos, catraios finórios, miúdos, pessoas inteligentes ou mesmo ignorantes. Na série o narrador é um senhor já de idade que recorda as suas aventuras e peripécias, bem como da sua unida família, pela época de censura da guerra colonial. É verdade que se trata de uma reposição mas infelizmente só agora tomei conhecimento e consigo seguir minimamente a série. Achei deveras interessante e de grande realização; uma boa cartada da RTP que deviria apostar em fazer mais sereis desta qualidade. Enquanto outras estações concorrentes deveriam seguir o exemplo. Apesar de adaptado de uma série espanhola – como vem sendo usual (não há criatividade e os argumentistas nunca poderão fazer greve neste pais).
Tomei a liberdade de verificar os gráficos de audiências, e ao que parece não está a ter o sucesso ou pelo menos o rendimento esperado, no entanto não deixa de ser um série de extrema qualidade e com óptimos actores. Mas parece que o grupo das pessoas inteligentes, esta em minoria neste país ou então gente inteligente é mesmo raro neste beco sem saída que é a terra do Camões.
A série saiu do ar sem estar terminada – falta de orçamento não sei. A verdade é que não via algo assim á longos anos. A RTP e SP filmes estão de parabéns.

Que se façam mais séries assim

Extra Extra _ Conta-me como foi fala do período salazarista Extra Extra

El Patronito o Ardina.