terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Agenda! Para que serve?

Já me foram oferecidas milhentas agendas, aliás todos os anos me oferecem uma – como se realmente necessitasse de alguma.
Mas houve uma em particular que gostei de receber, uma especial, oferecida pelo poeta. Vinha com uma dedicatória única, bem ao estilo dele. A sua dedicatória dizia o seguinte:
“Caro Ardina ofereço-te esta agenda, não porque ache que te será útil, nem porque estejas sempre ocupado embora te ache uma pessoa deveras trabalhadora. Ofereço-ta pelo simples motivo que poderás, nas tuas horas vagas ou períodos de menos azáfama, sempre que te apetecer, escrever qualquer coisa nas suas páginas.
Eu entendo que uma agenda, no meu ponto de vista, pode albergar muito mais que um simples lembrete, tarefa ou compromisso. Por isso e dado que não és uma pessoa super-ocupada, poderás por entre marcações ao dentista, dissertar todos os dias ou apenas quando te apetecer sobre esta cómica civilização. Atitudes, reprimendas, desabafos, episódios, desejos, sonhos, aniversários e no meio combinar cafés aqui com o teu amigo. Ora pondo de parte as tarefas e compromissos prevejo que esta agenda esteja totalmente rabiscada e preenchida mesmo antes do final do ano. São 365 dissertações que poderás escrever meu caro, numa agenda para andar sempre contigo.

Do teu sempre amigo Poeta.


El patronito o ardina

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