terça-feira, 28 de outubro de 2008

I used to have a smile part 2

Comecei pelas Índias as amazónias. Sai da cidade onde a energia se concentrava negativamente e a paisagem era saturante. Tinha que sair; tinha mesmo que sair, já andava a ficar deprimido com estes ares citadinos de indisposição aguda, pessoas carrancudas e arrogantes. Carreguei a mochila de mantimentos, ouvi uma última musica “Oh Criança” da autoria de uma respeitosa senhora de quem preso muito a sua arte; recordei-a para manter a mente ocupada e segui. Sai do prédio, afastei-me dos vizinhos, da cidade daqueles zombies que se dizem passear na cidade para ir trabalhar, e fui deixando tudo para traz. Cheguei as índias; as tribos das amazónias, pois lá tinham os mais bonitos sorrisos que alguma vez vi. Como é tão esquisito quando se tem tão pouco e no entanto possuem a maior das riquezas; talvez seja uma questão de simplicidade. Eles de facto tinham algumas porcelanas barros e uma hospitalidade fenomenal e na língua deles acompanhadas de gesto referiram que dinheiro, ouro, preciosidade é tudo uma maldição. Rimo-nos durante algumas noites bem passadas que lá fiquei de volta da lareira; a luz do dia; ao por do sol; Rimo-nos saudavelmente de tudo é verdade também que vi caras trancadas, sem sorriso, mas a tribo dizia sempre que sorriam mas sorriam de outra maneira pois ali não havia motivos de descontentamento.
Ainda assim não encontrei o meu sorriso.
Continua; Um dia.

El Patronito o Ardina

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