sábado, 19 de julho de 2008

O Ser-humano

É um ser que me irrita solenemente. Ele e tudo o que lhe vem associado. Cada vez mais me sinto apertado e preso nesta sociedade, que transpira infelicidade e que olha uns para os outros com desdém. Cujo único objectivo é a intimidação, a sério que me irrita esse vírus: o humano. Cada vez mais me sinto cansado desta sociedade capitalista, egoista e qualquer outro adjectivo acabado em “ista”. Ele; o Humano, é falso, oportunista, egoísta; consegue fazer tanto de bem como de vil. Irrita-me a sua inutilidade no mundo, ás vezes penso se me arrependeria de estar sozinho. Bem sem duvida que o homem é um animal social. Até porque o rico tem necessidade de se mostrar ao mais pobre,e o fazer invejar ao enaltecer a sua riqueza. Dai que sejam bons convivas e sempre exuberando falsidade. É sempre a mesma coisa nunca estou bem. Mas a verdade, é que talvez o problema seja mesmo eu. Talvez consiga relacionar-me melhor com os animais; não sei. Sofro de “Difícil adaptação á sociedade vigente”.O Ser – Humano, é de tal forma interesseiro, que quando lhe cheira a dinheiro, assemelha-se ao grande tubarão branco farejando sangue.
Alguns destes acontecimentos até nem se passam comigo mas sobretudo, irritam-me, e acima de tudo entristecem-me bastante. Acontecimentos esses, visíveis na sociedade do meu país, (que não vale um peido de um falecido), como até do próprio mundo.
O mundo não tinha necessariamente de ser perfeito, mas um bocadinho melhor e mais atencioso não custava nada. Neste mundo vê-se mesmo o que vale a vida humana.
Há no entanto excreções á regra que até me fazem sorrir. Homens que sem duvida admiro. Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, entre outros. Bem-haja a esses seres-humanos. E que sirvam de exemplo a todos os outros.

Cansado da podridão humana e na esperança de que mude.

EL Patronito o Ardina

1 comentário:

António Mercês disse...

Concordo plenamente. Aliás, só há um ser vivo que se comporta exactamente da mesma forma que o ser humano, e é precisamente o vírus. Logo, a comparação é bastante pertinente. Way to go, Patronito!