domingo, 20 de abril de 2008

A Fuga

Começo a correr no meu bairro
corro tão rápido quanto um carro
corro mais e mais sem nunca parar
continuo até a sombria floresta atravessar
estendo os braços e de repente estou a voar
se tiro um lenço do bolso fico logo a navegar.

É esta sede de não estar quieto
este pesadelo de estar parado
sou assim, extremamente inquieto
sou mais aventureiro que um leopardo

Sou supersónico sou um concorde
em poucos minutos bati o melhor recorde
sou um pateta de um sonhador
sonho por este mundo tentador

moribundo, sem vida
sedento de alegria
enquanto pela estrada corro
sempre sempre sem parar
cobri a cabeça com o meu novo gorro

até se me o fôlego acabar
não parei caminhar
na ânsia de saber quem sou
desde que nasci que me pergunto

A inteligência me amaldiçoou
com essa duvida sem luz no fundo
serei um escritor no seu apogeu?
ou um poeta amargurado,
um sentimentalista embriagado,

quem realmente sou?

Paro e chego a conclusão
és um escritor em ascensão
e sempre com uma exagerada ambição.

Com o vento a bater na cara
A chuva que se acalma
Depois de amainar a tempestade
e diminuir a velocidade,

constatei: que um dia serei alguém. assim que chegar a oportunidade

Pois sou filho de Augusto Freire de Andrade.

O Poeta

El Patronito o Ardina

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Ode á Escola,

Porra, mais um dia des escola,
Esta prisão juvenil do conhecimento,
Ponho os livros na sacola,
a éducação é um grande investimento,

No primeiro dia de aulas
arredo pé com grande motivação.
Pela estrada fora, atalhos, por entre matas,
o primeiro minuto. Que grande desilusão.

Será esta sina a minha vida,
com esta disciplina por cumprir.
mais valia trabalhar na vinha
pois apenas o portugues me faz sorrir

Rimas, figuras de estilo, e grandes autores
romances, teorias, poesia e trovação
dados hoje por grandes doutores
otrora escritos na solidão

Numeros, métricas. Toda a teoria,
com dificuldade tento entender
gosto sim de poesia
algo que os intelectuais não conseguem perceber

Geologias, filosofias, psicologias
são todas grandes disciplinas
tenho muito apreço pelas ciencias
nomeadamente pelas ciencias da vida

A pressão e os fantasmas a assustar
não me deixam concentrar
tira mas é os livros da sacola,
e esquece a merda da escola

Antes passear pelo jardim
sob a luz dos velhos candieiros
navegar pelos mares afim
tendo a labuta de marinheiro
sentir a fragancia de lirios e jazmin
se por ventura fosse um jardineiro.

Duas horas sem cessar
sem tempo sequer para sonhar
ocupei o meu tempo a escrever
é das raras coisas que sei eu sei fazer.

O Poeta



El Patronito o Ardina

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Tonight, Tonight

Hoje á noite pensei em ti. Hoje á noite, já te levei a passear. Levei-te parque, levei-te ao miradouro ver as luzes da cidade á noite, levei te á lua, e levei-te ao mar. Levei-te a Marte á lua e ao sol, levei-te ao céu e muito mais, tudo nesta noite porque tenho a liberdade de sonhar. Tudo nesta noite pois ela ainda é jovem e desde que não adormeceremos ela será sempre jovem.

El patronito o Ardina

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A colossal batalha do tremoço do feijao da ervilha e da fava.

pelos quatro cantos do mundo, eram dominados pelos arbustos na altura ainda nao havia a evolução precisa para haver seres humanos nem animais. quem doninava a teraa eram as plantas mais proriamente as leguminosas a fava o feijão a ervilha o tremoço todos tinham o seu teor de proteinas e alimentavam muito. todos menos um o tremoçpo, gerou-se uma grande discussão e com o passar do tempo a tensão entre os campos era cada vez maior até que se gerou uma guerra no campo de batanha odos lutavam contra todos vagas e vagas de soldados que se aproximavam espadas que eram meramente simples folhas de pinho e escudos, o mundo estava sem duvida em guerra, nela juntaram-se as catapultas de nozes e as batatas faziam de esconderijos as aas lentinhas eram disparadas em canhoes ums vasto mar de verde se depaava ao longo do campo de batalha quem ganhou perguntam-se. é uma guerra que ainda hoje se mantem.

eu apoio o tremoço

El patronio o ardina.