domingo, 30 de dezembro de 2007

O Ano Novo

Sempre se contou crónicas e relatos sobre o Natal contos e historias, lendas e mitos, grandes livros, antologias, colectâneas, compilações ou apenas simples e humildes pergaminhos, criou-se o São Nicolau de variadas maneiras e formas, e sobre o Ano Novo que se conta? Nada, muitas festas, fogo de artificio, bebida, muitos acidentes de viação, mas nada de contos sobre este dia, que da qual se não se contar nada, nada terá de especial. Pois bem um amigo meu contou-me em primeiro lugar que achava estranho como se podia formular 12 desejos e comer as passas em doze badaladas, contou-me – O Poeta – que existia um menino que todos os anos a unica coisa que pedia eram sorte; queria ser um grande escritor e levar a sua bem-aventurança ao mundo, queria partilhar a sua esperança com o mundo, os seus sonhos com todas as pessoas. Todos os anos na passagem do ano, pedia os seus 12 desejos. 1: Dai-me sabedoria, 2: dai-me o dom da palavra, 3:faz-me saber escrever, 4: faz-me sentir alguém, 5: faz me sentir realizado, 6: faz com que consiga descrever os sentimentos até ao ínfimo pormenor, 7: dai-me saúde ,8: dái-me humildade, 9: dai-me criatividade, 10: tornai-me conhecido como escritor, 11: faz-me senhor, 12: coroa-me rei.
Desde novinho pedia exactamente os mesmo desejos alterava apenas a tradição, cada ano era diferente; lembro-me do ano em que passou de fatinho e gravata com o risco ao meio no seu cabelo. Nunca se realizavam, chegou mesmo a pedir apenas um desejo: tornai-me um óptimo escritor. Mas continuava sem ser realizado, na noite da passagem do ano batia nas panelas ou vestia roupa nova azul, partia uma garrafinha no seu quintal ou atirava mesmo um simbólico foguete. Perseguia as estrelas cadentes enquanto formulava o seu sonho e continuava sem ter o seu único e humilde desejo realizado. Será que é desta?

Extra, Extra. Um óptimo 2008 para o mundo. Extra. Extra.

El Patronito o Ardina

domingo, 2 de dezembro de 2007

Natal á porta.

Pois é, nem dei pelo tempo passar. Chiiii tanto tempo sem postar. De facto não tenho tido relativamente muito tempo para postar fosse o que fosse. Decidi agora postar como mensageiro apregoando o natal. Sim ele está de volta, mas de facto a economia portuguesa não permite grandes presentes. Contudo podia falar do facto de o pais ir cada vez pior e de ninguém ligar aos sem abrigo e dos impostos e que natal é para os ricos. De facto a maior parte do que disse é verdade e ainda se apontam mais falhas. Mas ... É Natal portem-se bem recebam muitas prendas festejem a quadra em família e telefonem aos que não podem ver, mandem cartas e comprem jornais. Desejem feliz natal as pessoas que não conhecem se a ocasião se proporcionar, estejam felizes e façam a arvore de natal montem o presépio em família e lembrem-se sempre de quem vos ama. Pensem sempre na lareira que estará á vossa espera depois do trabalho e pensei também nos que não tem com que se aquecer ou tem a lareira num baril de petróleo. Esqueçam guerrinhas entre amigos ou entre famílias. Comprem postais da unicef. E o mais importante, nesta quadra infelizmente acontecem muitos acidentes de viação. Conduzam com cuidado, não queiram perder ou passar o natal dessa forma tão trágica. E assim sim um grande e feliz natal a todos os que se deparem comigo para comprar o jornal matinal. Natal com saúde e algum dinheiro no bolso.

EL Patronito o Ardina